Medicalização da Infância – Precisamos Refletir

Sobre o vídeo:

oh alô olá pessoal boa noite iniciamos a nossa Live de hoje é é a primeira Live do ano de 2022 a gente pretende conversar com vocês a respeito de diversos outros temas hoje a gente tem a Lara que vai conversar com a gente a respeito da medicalização e medicação Nelo processo aí da psicologia infantil na infância né Lara vai falar mais sobre ela mas ela ela é todo o trabalho dela psicoterapeuta de adultos e de crianças a trabalhar com psicologia infantil há bastante tempo né Vamos 26 27 anos então tem bastante experiência e além de doutora mestrado e doutorado nessa área então né para quem pretende trabalhar com psicologia infantil para os pais os professores a gente sabe que vai ser um tema bastante interessante é o que tá bem a discutir me preocupando os pais e os professores nesse processo né de escola até de volta de pandemia e tudo isso é as próximas lives a gente vai trazer outros temas tem temas previstos como a compreensão nem à nossa compreensão a compreensão existencialista da personalidade como é que o existencialismo compreende que a personalidade estrutura como é que ela se modifica então é um dos próximos temas aí que a gente vai ter um outro tema que tem um pouquinho mais direcionado para alunos de psicologia e psiquiatria é uma conversa a respeito do curso de formação em psicologia existencialista como é que ele funciona é para que a gente possa formar Os psicoterapeutas que trabalham na nossa perspectiva teórica e faça um trabalho por exemplo como o da Lara é um outro tema que a gente também vai abordar vai ser o antropologia da loucura que é um livro do Professor Pedro Bertolino que é um dos nossos meteóricos Há muitos dentro da Psicologia científica existencialista e dentro do louca e é tem também colegas nossos que vão conversar e expor para vocês esse trabalho e ele fez que é muito importante para compreensão das problemáticas psicológicas ele faz a compreensão antropológica quer dizer como as complicações psicológicas da longo da história e antropologicamente foram compreendidas e os e os acontecimentos antropológicos que trouxeram nestas as pessoas para situações de complicação psicológica é um outro tema vai ser nem a respeito do livro que eu tô publicando que são os casos psicoterapêuticos né 11 cargos trabalhados na psicoterapia na clínica em psicologia científica existencialista então então casos em que são relatados desde o momento que a pessoa chegou a o consultório de psicoterapia até a finalização do processo então pras pessoas né que têm familiares o que tem a mais que você Tente compreender melhor como é que funciona a própria complicação e como que acontece como é que a gente trabalha em psicoterapia essa temática vai ser bem interessante em nenhum outro tema é a respeito do Professor Pedro Bertolino é que hoje eu tenho 82 anos mas que trabalhou a vida inteira macho 60 anos com psicologia científica existencialista então

oh alô olá pessoal boa noite iniciamos a nossa Live de hoje é é a primeira Live do ano de 2022 a gente pretende conversar com vocês a respeito de diversos outros temas hoje a gente tem a Lara que vai conversar com a gente a respeito da medicalização e medicação Nelo processo aí da psicologia infantil na infância né Lara vai falar mais sobre ela mas ela ela é todo o trabalho dela psicoterapeuta de adultos e de crianças a trabalhar com psicologia infantil há bastante tempo né Vamos 26 27 anos então tem bastante experiência e além de doutora mestrado e doutorado nessa área então né para quem pretende trabalhar com psicologia infantil para os pais os professores a gente sabe que vai ser um tema bastante interessante é o que tá bem a discutir me preocupando os pais e os professores nesse processo né de escola até de volta de pandemia e tudo isso é as próximas lives a gente vai trazer outros temas tem temas previstos como a compreensão nem à nossa compreensão a compreensão existencialista da personalidade como é que o existencialismo compreende que a personalidade estrutura como é que ela se modifica então é um dos próximos temas aí que a gente vai ter um outro tema que tem um pouquinho mais direcionado para alunos de psicologia e psiquiatria é uma conversa a respeito do curso de formação em psicologia existencialista como é que ele funciona é para que a gente possa formar Os psicoterapeutas que trabalham na nossa perspectiva teórica e faça um trabalho por exemplo como o da Lara é um outro tema que a gente também vai abordar vai ser o antropologia da loucura que é um livro do Professor Pedro Bertolino que é um dos nossos meteóricos Há muitos dentro da Psicologia científica existencialista e dentro do louca e é tem também colegas nossos que vão conversar e expor para vocês esse trabalho e ele fez que é muito importante para compreensão das problemáticas psicológicas ele faz a compreensão antropológica quer dizer como as complicações psicológicas da longo da história e antropologicamente foram compreendidas e os e os acontecimentos antropológicos que trouxeram nestas as pessoas para situações de complicação psicológica é um outro tema vai ser nem a respeito do livro que eu tô publicando que são os casos psicoterapêuticos né 11 cargos trabalhados na psicoterapia na clínica em psicologia científica existencialista então então casos em que são relatados desde o momento que a pessoa chegou a o consultório de psicoterapia até a finalização do processo então pras pessoas né que têm familiares o que tem a mais que você Tente compreender melhor como é que funciona a própria complicação e como que acontece como é que a gente trabalha em psicoterapia essa temática vai ser bem interessante em nenhum outro tema é a respeito do Professor Pedro Bertolino é que hoje eu tenho 82 anos mas que trabalhou a vida inteira macho 60 anos com psicologia científica existencialista então né é importante conhecer o legado que ele não é montou que ele ir no qual ele ainda trabalha até os dias de hoje é pra mim a gente convidar vocês para assistirem essa Live é um outro tema é o a formação do sentimento religioso que é que a gente vai esclarecer como é que esse elemento que a religião que faz parte da nossa cultura é um elemento antropológico é que compõem a nossa formação da personalidade como é que ele interfere e como ele pode ajudar Inclusive a pessoa superar certas dificuldades quando ela tem uma formação religiosa importante então esses são alguns dos temas vocês também podem sugerir temas né curiosidade que vocês tenham respeito de temas da Psicologia podem sugerir que a gente vai é e criando bolando outra outras lives com temáticas e interessantes ao público que um exercício e também agora no dia de hoje a gente vai tá com sorte aberto então vocês podem ir fazendo perguntas a respeito do que a Lara foi respondo e a mais ao final a gente abre para as perguntas e coloca ali Clara as perguntas que vocês estão fazendo E aí a gente vai fazendo na parte da Live mas na conversação com vocês Tá ok né boa noite a todos boa Live a todos e nos vemos daqui a pouquinho nas perguntas e e é isso aí pessoal boa noite bem vindo todos todas né um momento bem importante para a gente poder estar compartilhando que a gente está trabalhando que a gente está pesquisando e né Agradeço a todos os membros do Nunca Que só né com entende todo mundo a gente tá podendo fazer essa Live né Ana da da Angelita Fábio ou na Band Justina você nessa escolha e tu mas no final a gente também vai ter a participação da professora Natália perboni que tá com seus alunos do quarto período na disciplina de psicologia da aprendizagem dois participando da nossa Live e todos vocês Romana disse fique bem à vontade para fazer perguntas levantar as questões colocarem expressarem é seus pensamentos suas reflexões sobre o termo bom então É como diz a chamada da Live é medicalização da infância precisamos refletir né esse é Como disse à Ana antes é um problema é quando se trata de psicologia infantil é um problema que vamos assim transborda né em relação à questão da infância hoje porque a gente vive num contexto em que muito facilmente as crianças são medicalizados é para por exemplo né dar um exemplo agora há pouco ele estava atendendo uma família uma criança que tem seis sete anos e que lá os sete meses por né alguns elementos isolados os professores passaram a levantar suspeita de que a criança era autista né E essa suspeita não foi confirmada por médicos e é teve uma repercussão muito grande na mãe né que passou a ficar com medo e com medo passou a se relacionar com seu filho assustado com a possibilidade de ser autismo e isso prejudicando a própria maneira de ela conseguir medi a situações porque assustada com a possibilidade do filhos é autista qualquer nessa comportamento que pudesse parecer suspeita né de autismo isso gerava uma situação emocional na ruim de medo de susto de apreensão e nessa apreensão e nesse medo né A mãe vai se relacionar com a criança então eu tô já falando de uma situação bem concreta mas que demonstra muitas outras situações porque essa é esse é o nosso problema hoje tem um livro aqui que inclusive recomendo e quem tem interesse a fundar O tema é tem irmãos que chama-se Anatomia de uma epidemia pílulas mágicas drogas psiquiátricas e o aumento assombroso da doença mental esse livro é de Robert whittaker e ele foi um pesquisador ele é jornalista mas ele faz jornalismo científico então ele verificou na história da psiquiatria Em que momento que passou aumentar o número de Diagnósticos e o número de casos né com quando é que passou a aumentar o número de casos de Diagnósticos e tal e aí ele vai fazendo uma verificação entre entre o lançamento de fatos que é a descoberta de novas pelos a maneira como elas é é surgiram maneira como elas eram pesquisadas e como no desdobramento surgiu os transtornos no caminho inverso que é qualquer processo médico né porque todo o processo médico é bem e descobre a patologia E aí vai ser descobrir o tratamento nesse caso não Se descobre uma medicação por exemplo o metilfenidato que não tinha a finalidade para tratar de DH tinha outra finalidade mas se descobre que ela acaba tendo uma função no sistema neurológico E aí a partir disso se trata algum transtorno a partir desta dessa relação da medicação então ele explora ele demonstra ele traz muitos elementos E aí a gente consegue perceber que isso que a gente liga aqui empiricamente por exemplo atendendo né um determinado caso determinado paciente tá na nossa Cultura né Não só no Brasil esse livro é dos Estados Unidos como um problema a ser enfrentado Foi por conta disso inclusive que o eu escolhi como tema do meu doutorado estudar medicalização da infância né por eu tá tua a psicóloga psicoterapeuta há mais de 20 anos como disse Alana né eu não gosto muito de lembrar disso que tem um tempo quantos anos quantos anos eu já tenho né não mas né Há muito tempo a gente vem lidando mas esses casos contemporaneamente vem aumentando e é estudar compreender melhor como é que esse processo que é o que eu estou fazendo na minha pesquisa de doutorado nesse momento né entendendo esse processo uma perspectiva da sociologia para a gente poder encontrar meios de enfrentar né E é isso que a gente é quer começar a clarear vem eu tô falando tudo isso mas enfim o que que é medicalizar a infância né aí tem uma distinção que é bastante importante fazer ET foi viabilizada dentro dessa Perspectiva da Psicologia científica existencialista na tô estudando em vários Fontes é tem muitas pessoas produzindo sobre a medicalização e de uma maneira crítica né Produções no dia importantes mas essa distinção desta maneira que eu estou apresentando para vocês a diferença da medicação e da medicalização é algo que vem da produção da Psicologia científica existencialista não é e qual é a distinção que a gente consegue né fazer e demarcar tem dessa perspectiva quando a gente fala da medicalização da infância é o exemplo da medicalização é a situação que eu falei dessa criança né que é o sete meses por causa de algumas situações passa-se a Não essa criança tem autismo tem algum problema tem que ser buscado algum tipo de tratamento né medicar é algo distinto né medicar a gente compreende o de que maneiro e quando o que acontece no esforço de articulação interdisciplinar entre a pedagogia a medicina a fonoaudiologia psicologia e outras áreas que possam ser áreas da ciência que possam ser necessários certo então medicar implica uma abordagem uma perspectiva interdisciplinar então tem vários profissionais de várias áreas que vão é cuidar da situação daquela criança né e de uma maneira articulada na própria construção do diagnóstico que isso é a diferença do multidisciplinar é um monte de sempre nar fazer Sim vários profissionais atuando mais cada um né faz o seu diagnóstico por exemplo dentro da sua área mas não tem uma articulação de como esses diagnósticos se articulam né tanto e eu disse é acontece de numa equipe multidisciplinar a ter o diagnóstico de um determinado profissional talvez não com virgem exatamente para o outro né só essa multidisciplinar já é uma abordagem diferente né porque não é mono disciplinar mas a interdisciplinar implica em que articulação desse diagnóstico implique que o que eu estou analisando como psicóloga não se articula infantil psiquiatra com que o pedagogo a gente fala o sol né eu essa avisada interdisciplinar possibilita O que que a gente possa ver o que que tá acontecendo no conjunto da situação daquela criança quando a gente tem essa avisada eu posso ver B considerando a situação geral dessa criança e pode ser necessário uma medicação como Bengala química Para apoiar o conjunto do trabalho que está sendo realizado com ela né então nos dizer que essa criança né esteja numa situação de ansiedade muito grande né isso a gente constate que é por uma situação familiar os pais estão se separando dando uma separação tumulto ada é a criança está sendo colocada no meio da briga dos Pais né uma situação que não é incomum né E aí a gente vê bem então o que a gente precisa a gente precisa trabalhar com esses pais para que eles consigam lidar com o processo de separação sem envolver o seu filho né tem colocá-lo no cabo de guerra no meio do cabo de guerra entre eles só que até assim fazer esse caminho talvez essa criança precisa de uma bengala química porque eu talvez ela não tô conseguindo dormir talvez ela esteja conseguindo participar da aula né porque esteja ansiosa esteja E aí a medicação vai ser um suporte mas não vai ser um o tratamento não tá fundamentalmente sustentável na medicação então medicar implica essa compreensão enquanto medicalizar implica uma outra visão né medicalizar primeiro em termos de Diagnóstico passa por interpretar certo depois mais adiante Quando eu falar do método científico eu vou falar que necessariamente para a gente compreender a criança como eu falei compreender a criança a gente precisa cumprir Ender usar o método compreensivo medicalizar interpreta interpreta o desempenho escolar da criança O que contraria que a instituição os pais esperam dele em termos de comportamento de rendimento com sintoma de uma doença localizada no indivíduo então a banda se os pais os professores têm uma expectativa de que a área ela é uma criança nessa idade nesse momento ele devia interage mais ele se isola A então ele tem um problema né alguma tempo é isso que é interpretar é interpretar é pegar um comportamento eu já concluí a partir dele que então é esse comportamento de se isolar por exemplo indica que ele seja um autista por exemplo aí não vai se verificar o que que tá acontecendo que possa tá provocando isso esse isso né até uma situação normal e já estão autorizando ou se tem alguma circunstância que seja levando a criança se isolar né então medicalizar sempre a eu vou vim um diagnóstico que tem na base de método a interpretação eo tratamento é a tentativa de resolver com remédios e somente com remédios os problemas da ordem de vida de relações da criança seja comportamento ou reações emocionais e aprendizagem então é essa que é a questão que a gente tem que distinguir né quando a gente quando eu entro quando eu trabalho esse tema Eu apresento quando eu converso sobre esse tema em vários lugares é uma pergunta que é bastante comum é assim tá vai tentando é contra a medicação tanto acha que a meditação ajuda sempre digo a questão não é a meditação se não seria medicação problema é a medicalização né Porque que a medicalização implica numa visão reducionista a partir de um de fatos isolados bom e no tratamento que se né se coloca sustenta fundamentalmente no uso de uma medicação tá e não medicalizar implica necessariamente que a gente compreenda essa criança dentro do seu antropológico ou seja dentro do seu contexto material aonde ela vive como é que é a condição sua família né Qual é a estrutura material Qual é a escola que ela frequenta ela frequenta é Clube Social não se a pratica esporte ou não se ela frequenta alguma religião ou não se ela né enfim implique ainsi situá-la na sua materialidade é ali a princípio a a materialidade em que tá a sua família né E ao mesmo tempo que é a sua família né como é que é a sua família né Ela é filha única ela tem irmãos mais velhos mais novos muito mais velhos muito mais novos ela vive só para sua mãe ver O mãe o pai o pai a mãe tem guarda compartilhada não Os pais são casados Ela é filha de uma relação homoafetiva né entender como é que é esse sociológico né E aí vem é isso é o como é que é né como é que é a ação causa é um casal mora no centro de Florianópolis frequentam uma determinada escola aí tem como é que acontece né como é que acontece a mediação é de como é que as pessoas do seu sociológico do antropológica em que ela circula se relaciona com essa criança como é que é a relação deles né como é que como é que ela transita né de uma coisa a outra ou seja como é que ela transita do contexto da sua família ir para escola por exemplo e como é que ela volta para casa ele quer dizer como é que as pessoas se relacionam Ela vai para a escola aí ela chega em casa como é que os pais se relacionam com ela está na escola e aí Fez as tarefas não sei se incomodou problema e isso é uma maneira de receber o filho E aí filho como é que foi é gostou quê que foi legal na escola o que que tu aprendeu hoje quer dizer como é que é essa recepção porque isso vai dar função de como ela vai voltar para escola e da mesma maneira como a escola recepcionam como é que usa adultos ela aos professores coordenadores enfim lá na escola meio-dia uma criança na sua relação com aprender né como é que eles agem com aquela criança inclui ela no grupo já coloca o meu já olham para ela com o essa criança é diferente quer dizer como é que acontece esse processo vai definir vai vai mediar vai dar as condições para o desenvolvimento da personalidade desta criança e É nesse processo de relações que a criança vai desenvolver limite que são essenciais para a estruturação de uma personalidade tão assim ó voltando para cá né só para gente dizer que que eu tô querendo falar e dos limites a criança né no modelinho que a gente tá vendo ali tem o sociológico pela criança vai viver certas experiências ali na família ela vai sair vai para escola né conforme for essa relação concreta ali com a criança ela vai desenvolver limites como é que são esses limites né como é que a criança aprende a limites fazendo as coisas com ela né brincando com ela por exemplo né fazendo as coisas no brincar mostrando ó vamos fazer assim vamos fazer daquele outro jeito assim assim Pode assim e se tu fizer isso né vai incomodar um amiguinho que eu gostaria de ficar nesse lugar né Ah tá por exemplo né o pai lá Compra um pacote de bolacha e aí ó aí comer as bolachas cá mas o mano também vai querer se tu comer todo né a gente deixar o biscoitinho vai o o irmão vai ficar feliz tu gostaria que não deixar o seu biscoito para ele o que que era criança vai aprender a dar se limites ali na relação né entender que tem ele que ele pode comer o biscoito mas que ele tem que dar né que ele não só tem que dar não é não tem que dar no sentido de que a mamãe vai brigar vai vai poder castigo mas ele quer dar porque ele quer ser alguém se importa com o irmãozinho e ele também quer depois que irmãozinho se importa com ele então nesse processo do fazer as coisas no interior da família é que a criança vai o limite por dentro e desenvolverem nos por dentro é algo que é fundamental né porque que eu tô chamando atenção para isso que também assinaram o trabalho como psicologia infantil O que que a gente postar é muito mas é extremamente comum a situações em que o problema fundamental é que as crianças não desenvolveram Limites por dentro né e não desenvolveram Limites por dentro porque os adultos acabam estabelecendo relações administrativas com aquele né relações intermos de exigência né do que tem que fazer do que não tem que fazer no castigo na cobrança é esse o fazer junto acaba não acontecendo e é a criança quem não sabe mover-se limite por nem que ela vai chegar na escola por exemplo e não vai saber lidar com situações aí se ela tá ali brincando com os amiguinhos ela não sabendo da arte limites ela acaba fazendo o que ela acaba às vezes brigando gritando se irritando aí eles Olha esse comportamento ó essa criança é muito irritável ela não sabe lidar com a oposição mas no conjunto A gente vai ver que essa criança não tá não desenvolveu esses Limites por dentro né que é a condição de ela aprender a se mover nas situações é compreendendo e perceber né o seu limite perante o limite do outro limite do outro pergunta o seu limite e esse aprendizado vai acontecendo conforme os adultos se relacionam com ele nenhuma criança nasce sabendo limite por dentro né ela vai desenvolver e vai aprender se as mediações para isso isso é fundamental a gente compreender por que isso acontece num contexto sociológico né o sociológico é a família Mas acontece que nem sempre a família se relaciona entre si e com a criança sociologica mente né como eu tava mencionado anteriormente muitas vezes as relações ali no interior da família acabam sendo administrativas na base da exigência na base da cobrança né E aí a criança tá na família mas ela não tá vivendo relação e sociológicas porque as relações não estão acontecendo sociologicamente esse livro que tá no nosso Point ali o homem que amava a caixa é um livro inclusive que a gente é bom né no trabalho como psicoterapia até com psicoterapia de adultos e psicologia infantil Para quê Para quê né a gente leve os pais a família a perceberem o que que é realizar uma relação sociológica tá nesse livro aparece a história de um pai de um filho aonde o pai não consegue encontrar uma maneira de fazer o filho né de dizer para o filho que o ama e aí ele encontra uma maneira de fazer isso que é fazendo algo que ama de as caixas de uma história aparece ele o filho e o processo dele e o filho fazer encaixa juntos caixas grandes pequenas redondas e e aviões e castelos ele o filho ele o filho e os amiguinhos do filho ele fazendo e o plano da brincadeira dos filhos com os amiguinhos a um ponto que não dá no momento aparece que acontece algo que é o seguinte tem a exterioridade né tem os vizinhos que ficam Ok cara esquisito né olha um de com a cara feia para ele tem os outros lá que estão passando a rua aqui rindo ele e o que quer dizer isso quer dizer que nesse momento que ele tá tecido com o filho pelo fazer caixas eles estão desenvolvendo né estão lá no tecimentos sociológico que tem essa interioridade e tem outra fora tenho social tem um olhar dos outros que não faz parte desse crescimento e que ele tá numa situação tal de segurança ali naquela situação conferir porque ele tá percebendo que ao fazer caixas com filho o filho está se experimentando amado por ele que se os outros estão achando estranho que se os outros estão achando esquisito e não traz nenhum problema para ele né então ter um sociológico né a família via de regra é o sociológico mas nem sempre as relações que estão acontecendo nessa família estão vivendo a possibilidade sociológica que ela tem por que tão né o No administrativo tem um problemas e por isso não tão conseguindo viver esse de cimento e obviamente se isso não tá acontecendo a criança né vai ficar multa né ela não vai perceber por exemplo de vida a interioridade da relação dele com a família o exterior porque vai ficar tudo igual né vai ficar igual a relação dele com o pai com qualquer outra pessoa né Então essa Compreensão é fundamental para que a gente tenha claro que a criança né o desenvolvimento da e o desenvolvimento da sua estrutura emocional seu aprendizado de Limites por dentro e por fora acontece nesse processo né a gente sabe é isso já é dito por várias outras tipologias também né psicologia histórico-cultural por exemplo que uma criança não é um tomate um abacate que amadurece né uma criança é um ser corpo consciência que vai se estruturar conforme as relações que lhe foram impostas ao alcance e percebam bem que a gente considera tudo isso pegar um comportamento isolado de uma criança ó irritada ó ela não se mistura com os outros e tal e já dentro dos vídeos um transtorno a fazer um né vou fazer um reducionismo sem tamanho porque aquilo tá acontecendo no conjunto da vida daquela criança que tá num conjunto de uma família tá um contexto antropológico e É nesse conjunto que a gente tem que compreender a situação dessa criança bom então assim eu falei já do antropológico né que é o que está posto ali então as possibilidades que a criança tem de relação fora do contexto familiar que também são relevantes né esse antropológico é precisa continuar né o que acontece na família para que a criança se Experimente inteira né Porque se ela vive em um contexto familiar E aí a escola coloca um outro Horizonte e ela fica perdida no meio dessas duas coisas aí sua amizade né de puxá-la de provocar ela vai prejudicando né então a escola precisa ser pensada como uma continuidade né a comunicação inclusive entre escola e família fundamental é uma comunicação clara e objetiva em que haja um entendimento claro então a criança tendo uma dificuldade compreendendo no com é a chance EA possibilidade de ser medicalizada fica praticamente inexistente então basicamente pessoal né meu esse modelo aqui tem muitas coisas para serem trabalhados depois quando houver a Live sobre a formação e quando a Ana for apresentar os casos vai ter explorado muito também mas o que que eu quero especificamente em relação ao nosso tema aqui destacar eu quero destacar Oi tia Como a gente tava falando anteriormente sempre né a gente parte de no caso da infância de coisas que os adultos percebem como o problema né porque é muito mas é muito difícil uma criança pedir para o pai amanhã eu tô muito triste preciso de psicólogo não vou dizer que não acontece mas essas situações seriam a exceção da exceção né via de regra são os pais que vem porque estão tendo dificuldades em casa e muitas e muitas vezes isso é muito comum é porque na né os pais pediram através da escola solicitação para que procurassem profissional da Psicologia porque a criança estaria tendo algum problema na escola né então ali no primeiro momento a gente tem padecimentos que nem sempre estão sendo fornecidos pela criança nesse caso né são coisas que estão percebendo nela e que Tô vendo que aquilo tá sendo indicativo de que ela tem algum tipo de problema o que que a gente precisa fazer na seguir um caminho de cuidar daquela criança né cuidado a situação que for necessário sem medicalizar apresente precisa de marcar o fenômeno o que que é isso a gente precisa verificar esse tivamente o que tá acontecendo né Gente Jesus haver verificar ocorrências mesmo Como é que é essa criança né o que que acontece a ela é muito dispersa tá mas como é que essa dispersão quando e como acontece É raro é muito chorona quando é que ela chora a quando os pais estão brigando a quando a gente tá discutindo quando a gente tá falando isso separar bem né quando é que acontece a ela ele não sabe essa interagir não não se socializa tá Quais são as oportunidades que a família coloca o alcance dessa criança para ela se socializar não a gente é muito reservada a gente não gosta bem né então assim sempre buscando ver o que que tá acontecendo né gente tem que partir o que a escola traz quer dizer o que os pais Podem trazer que possa ter vindo pela escola ou que os pais trazem que está sendo problema né que eles estão percebendo com o problema em casa são queixas só Queijos que como tá Tá aí tem que ser consideradas mas que precisam ser extrapolados o cabo Azul correntes e aí quando a gente vai buscar as ocorrências a gente pode precisar que outras áreas de atuação é investir em até a situação daquela quilo e já aconteceu e não foi apenas comigo já com outros Colegas por exemplo crianças que estão com alguma dificuldade ou ficar uma lógica ou auditiva vem queixa né por ele da escola ó eles não ficam prestando atenção na na sala esse despertam a talvez tenha te DH aí você vai a verificando como é que acontece isso é isso Será que essa criança tá conseguindo enxergar o que a professora tá no tando no quadro ou será que ela tá conseguindo escutar aí a gente vai verificando no detalhe A hora é importante fazer uma verificação E isso não é incomum né Às vezes a criança tem algum problema Oftalmológico e ao ela tem teste de intelectual deve ter de aprendizagem ver como eu disse a diferença de seguir um método não medicalizante uma Compreensão é buscar as ocorrências e medicalização sempre implica eu pegar um elemento já interpretar ele não tá prestando atenção então deve ser isso tá eu a comprei a fechar o diagnóstico em termos interdisciplinar e depois disso o planejamento também é interdisciplinar né fazer o quê que aquela criança que que precisa ser cuidado às vezes são questões pedagógicas na escola né que não estão sendo cuidadas da maneira adequada que ela criança e às vezes são questões médicas como eu falei né precisa colocar um óculos né precisa resolver algum problema auditivo e quando a gente faz então essa intervenção em termos de articulação interdisciplinar a gente consegue como o resultado solucionar aquela circunstância que está gerando o problema sem medicalizar né olha também aqui nesse outro modelo esse outro modelo é para esclarecer bem a questão da interdisciplinaridade que como eu havia falado anteriormente né não é é os assim dar um passo além da multidisciplinariedade porque a interdisciplinariedade implica no cruzamento de tratamentos e e nesse cruzamento aí o psicólogo tem um lugar muito importante e num dos casos que era Ana Cláudia vai e no no livro dela que nesse ser lançado esse ano tem um caso de Ecologia infantil Aonde fica muito expressa questão da interdisciplinaridade e o papel do psicólogo para resolver essa situação como articulador para bem o que que acontece o psicólogo vai receber a criança as e vai poder detalhar com muito cuidado com muita precisão o que que tá acontecendo com aquela criança quando a gente faz isso e a gente verificou essa situação tem que ser esclarecida que a gente faz bem então vamos fazer um relatório circunstanciado para que o profissional tenha conhecimento do que a gente verificou E aí a gente vai cruzar a compreensão do que tá acontecendo com aquela criança e eu esse cruzamento para o diagnóstico e para os tratamentos é fundamental i E aí vejam bem assim ó olhando aqui para essa situação e é considerando esses elementos que eu tô colocando que que a gente tem pode considerar Olha bem quando a gente fala do défice de atenção você tá dizendo que a criança tem dificuldade de concentração que ela é dispersa que ela é ansiosa Então se a gente coloca esse Horizonte que eu tô destacando de compreensão e não diria aplicação a gente vai verificar como é que é isso né como é que é essa questão né ela não se concentra Primeiro ela aprendeu a se concentrar é porque a concentração a capacidade de consciência não é aprendida né é mediada como é que acontece de uma criança aprender e ser mediada desenvolver concentração com os adultos lá na historinha do fazer caixas né então a vamos fazer o quebra-cabeça vamos ficar aqui até terminar a mas ele não quer Depende qual é aí depois eu vou mostrar o modelo da atmosfera porque essas coisas né maneira Como é ensinado a criança abre a concentração e tudo mais também depende da atmosfera que se arma né se atmosfera é favorável era dele aí a questão das motivações concorrentes tá criança tem que fazer atividade da escola em casa mas tem que ver ligadas ou ligado todo mundo conversando nós já pela janela vê que o vizinho tá jogando bola bem né como é que na hora bem quantas concorrências tem por aqui a ele o centro ela se concentre na atividade da escola por exemplo né então primeiro a gente tem que considerar isso não é uma criança para se concentrar concentração é aprendido né a gente tem que olhar no contexto tem motivações concorrentes ela tem ela é motivada estudar por exemplo o a maneira como os adultos se relacionam com as questões da escola não há motivo Neo os adultos brigam com ela exigem cobra odom castigo quer dizer a relação a lei com aprender com estudar fica algo pesado cansativo né até sofrido E aí obviamente ela não vai ter motivação como é que comer qualquer um de nós a gente se concentra em algo que não uso tive e por outro lado as vezes a criança tem um excesso de motivação né então aqui não ficar tão importante que nela fica ansiosa fica agitada né meus pais eles são professores e estudar é muito importante a isso gera não é o excesso de mulheres são motivo compra um livro com caderno estudo junto e aí esse excesso pode também afetar a concentração da criança né como é que é a relação da dos Pais e dos irmãos né com aquilo com que ela vai concentrar deve se envolve eles acompanham né eles confirmam eles valorizam né e as próprias questões pedagógicas quer dizer a maneira como aquilo que ensinava lá na escola é colocada de uma maneira interessante e envolvente de modo que a criança né E que puxada por aprender ou não tá e em como para gente compreender o conjunto do que possa estar provocando a falta de atenção numa criança a gente tem que considerar como está acontecendo dentro do contexto em que tá acontecendo a tal falta de atenção né e no contexto sempre vai ser dentro de determinadas atmosferas né que é exatamente isso é vou fazer que dar o exemplo aqui dando o fazendo uma homenagem a minha avó que estaria fazendo aniversário hoje né de como é uma atmosfera favorável né quando era criança né a parte da minha infância primeira infância eu ficava com a minha avó na hora de Deus das atividades da escola e como é que é acontecesse na era depois do almoço a gente dava uma descansadinha ela pegava arrumava a mesa colocava né os meus cadernos no lado da mesa colocava o padre dela de e no outro sentava né conversava comigo sobre o que eu tinha aprendido quer dizer fazia aquilo sem importante né E aí aquilo ia me colocando numa atmosfera em que eu estava completamente concentrada o que tinha para fazer não tinha nada que me dificultar assim que concentrar né Isso se repetiu em várias atmosferas várias atmosferas tanto que hoje para mim mesmo numa situação de uma ruído barulho eu consigo me concentrar porque porque eu desenvolvi a capacidade de concentração e não gostamos estudos né acontece que às vezes as atmosferas não são favoráveis é às vezes acontece o que criança tá lá fazendo a atividade mas a TV tá ligada né às vezes é e ela tá fazendo atividade dos pais estão com celular é tão conversando quer dizer a atmosfera desfavorável Ah tá o adulto ali mas irritado nervoso tenso brigando quer dizer qual é a atmosfera que né como é que a criança né vai se envolver com estudar eu aprender se é isso que tá acontecendo ali naquele contexto se ela está dentro dessa atmosfera de tensão ou de irritação ou de dispersão porque tem várias coisas com correndo né eu essa compreensão pessoal é muito importante porque só assim que a gente consegue cuidar da infância sem medicalizar né como eu disse o problema é claro que é um problema o excesso o abusivo de medicação né Tem vários estudos falando do quanto é é preocupante né Teve até em 2015 no protocolo lançado pelo Ministério da Saúde aqui no Brasil pedindo que houvesse atenção a isso né o a medicação das crianças né e a uma série de pontos destacados eles falam bem precisão diagnóstica dos efeitos da medicação é mais né Além disso né a medicação excessiva está relacionada a essa medicalização né como eu disse se ela é usada com todo cuidado todos os critérios que eu disse para que ele anteriormente ela não vai ser excessiva não vai ser abusiva e não vai prejudicar a criança né então eu disse aqui antes do TV a né quer dizer quando se tem transtorno de Déficit de Atenção e o h né que eu te dei a água né a hiperatividade né O que que é a imperatividade né uma criança é saudável é uma criança que tem energia né que tem força de vida que têm interesse que tem bom né uma criança né a gente sempre fala aqui né Se a criança tá quietinha tabuada tá no canto a gente se preocupar porque isso não é a disposição de uma criança nenhuma criança está em pleno desenvolvimento físico tem plena energia e o que é saúde numa criança isso só que há duas maneiras de conduzir essa saúde né uma é conduzir envolver canalizar quer dizer envolvia a criança em coisas em que ela vai se mover com essa energia né quer dizer ela vai brincar vai jogar bola vai jogar vôlei ela vai empinar pipa né que eles ela vai discordar essa energia ou cortar vou dar mutilar né Isso é no nosso e sua atual tendência é muito importante porque ela é bem o que que a gente num cenário que a gente vive acaba acontecendo é muito mais frequente as crianças ficarem na frente e é do computador ou melhor ainda né para celular né que nessas fico ali olhando o celular joguinho e tudo mais né ou na frente da TV e obviamente esse tipo de atividade em excesso não é adequado e não gasta energia da criança né Porque minha tia da Criança é correndo a de bicicleta nadar mergulhar é fazer atividades que ela não possa viver a energia que ela tem e muitas vezes a realidade das famílias Não nem vou ouvir sua família não faz isso né as vezes os pais estão sobrecarregados de trabalho chego em casa cansados não tem energia para se envolver para brincar com a criança para fazer caixas no final da semana às vezes trabalham e às vezes não é tão cansados e um saio né E aí a crianças obviamente fica com energias para pulando o direto energia aí vai para escola aí as vezes toma é a única possibilidade único espaço que tem para interagir com outros contra as crianças é na escola aí chega na escola e que é o que quer brincar né aí a criança que fica na sala de aula vez detalhe atenta prestando atenção muito Professor tem por ensinar andando pela sala correndo tentando interagir com outra e isso né O que a falta de ter espaço de situações de socialização para sempre que ela interaja para que ela gasta energia que ela tem entendeu Então a gente tem que ter sempre claro que para a gente compreender a situação da criança a gente tem que colocar ela nesse conjunto né aonde as coisas efetivamente estão acontecendo isso vale para qualquer diagnóstico o ditado né Qualquer diagnóstico precipitado é um diagnóstico que parte de interpretação né e isso vale também para o autismo que é um assunto também que eu coloquei aqui para colocar porque né contemporaneamente Agora é a epidemia não dado momento aí era de diagnóstico de tdha né e agora epidemia de supostos diagnósticos né de suspeitas nas próprias escolas ao clã é de autismo né E aí e aí vem dentro daquela lógica da interpretação aquela criança lá não interage com os outros não olha nos olhos dos outros tá alguém perguntou E verificou não É só perguntar né perguntou E verificou Quais foram as oportunidades de interação social que aquela criança teve como é que elas acontecem como é que usa adultos mediam essas Inter E aí é aquela criança ainda não desenvolveu a oralidade nossa no tanto eu com tantos anos tinha que já tá falando tantas palavras Então olha isso é sintoma indicativo de autismo Tá mas como é que é a comunicação dos adultos com as crianças eles possibilitam situações que provoquem no desenvolvimento da oralidade dessa criança é ou não como é que acontece Como eu disse Quais foram as oportunidades como elas acontecem né hoje e é muito comum as crianças por exemplo os pais vão para uma situação social lembrando de uma situação mais ou menos que eu vi a pouco tempo aí tá os pais os amigos e uma criança a criança tá segurando o seu tablet Aline grudada no tablet e olha eu fiquei observando bastante tempo aquela situação eu não percebi uma interação com a criança e ela já teve uma interação que num dado momento ela foi correr e aí acabou se dirigindo no lugar ali onde eu tava ia E ela percebeu que eu tava olhando para ela e se dirigir veio na minha direção né agora dele a criança para ela olhar para ela desenvolver o olhar e olhar para ti ela precisa ser olhada né Preciso olhar para ela conversar olhando para ela ir aí querida e tal tá gostando que tu tá vendo aí se eu coloco a criança ali na frente daquela tela e pronto esqueço né é bem Como é que essa criança vai desenvolver a capacidade de olhar de interagir e de falar se ninguém tá conversando com ela né então a gente precisa considerar sempre o que tá acontecendo no contexto né É É muito simples interpretar né fácil né olha olha para os lados ela não fala e ela não come comida diversificada tá mas como é que a família é divertir fica a sua alimentação a própria família às vezes nem a família divertir fica aí que a criança divertir fica como bom então a gente precisa compreender que essa possibilidade de não medicalizar a criança Depende de a gente sempre olhar para ela dentro do contexto em que ela está inserida e isso hoje é fundamental que como eu falei no início da nossa conversa aqui quando a criança né quando é levantado uma suspeita já isso por si já pode provocar na estrada por quê Porque isso por si já pode fazer o que eu falei que que aconteceu aí para sua família já secaram nossos peito e isso já deixou eles assustado e isso já prejudicou a maneira dessa família se relacionar para criança bom então isso é uma consequência já em si além das outras já né quando eu tenho diagnósticos precipitados E aí se vai para uma medicalização com medicação forte e aí as consequências vão sendo desastradas desastrosas ao longo da vida e aí né a gente pode dizer não só pelo trabalho de psicologia infantil mas até pelo celular de Psicologia com adultos né pessoas adultas que a gente acaba trabalhando e que vivem uma circunstância muito complicada na vida atual porque passaram por uma medicalização na infância né então é uma diferença metodológica crucial que se trata de salvar a vida de uma criança e não né porque eu as consequências via de regra são é desastrosa mas aí a gente combinou que a Natália a professora Natália da Univale tá assistindo as aulas com tá assistindo aquele conosco que ela vai entrar para a gente conversar se ela se os alunos têm alguma pergunta Tem alguma questão ela própria para fazer sua participação e ela também depois vai voltar para conversar com a gente Natália queres entrar E aí E aí E aí e eu estou aqui sem comunicação o Lara Oi enquanto a gente espera Natália entrar deixou só comentar uma coisa assim que uma coisa importante né que a gente sempre vê na psicoterapia quando a resposta de psicologia infantil né como tava colocando eu acho que é importante destacar os pais que estamos assistindo aqui é difícil né o processo de condução da criança mas que é é na medida que os pais tem uma boa alimentação né como trabalho que tu faz isso com vários países que vão nosso consultório eles conseguem resultados excelentes né quer dizer na psicologia infantil uma coisa que é positiva é que a criança né ela tá informação Então ela muda muito rápido seus pais que estão no contexto né que são os sociológicos delas modificam algumas atitudes se bem orientados nessa nessa nestas atitudes que precisam ter com as crianças tá de boa vontade inclusive com isso e toma iniciativas adequadas a criança muda muito rápido ela é uma satisfação né a gente vê isso no trabalho e muito importante também a pensar que como a pessoa lendária construída né aqueles problemas na infância eles não ficam na infância então também é importante pensar que a criança que que vai ter um diagnóstico na infância por isso é tão perigoso né pra questão dos diagnósticos psiquiátricos equivocados porque uma criança com diagnóstico na infância ela vai carregar esse agnóstico para a vida dela então a gente vai ter um adulto que vai dizer das na psicoterapia por exemplo da série de dificuldades que ele teve na vida porque ele é de BH ou porque ele é otimista o que né então é isso eu diagnósticos equivocados muitas vezes eles marcam a vida de uma pessoa para sempre daí é grande relevância da psicologia infantil né dos Pais buscarem orientação quando não sabe o que a primeira situação porque quando a criança é ainda pequeno né na primeira e segunda infância até os doze treze anos a gente consegue modificar o resultado dessa personalidade que é não é uma pessoa ideia estruturada com complicações na vida adulta então a gente tivesse muito de psicologia infantil dentro da perspectiva que a gente trabalha que ela trabalha a gente teria pouquíssimos casos de psicoterapia de adulto então e então é vale muito a pena as pessoas compreenderem que tá acontecendo com essa com as suas crianças e e buscarem resolver de uma forma a compreender o fenômeno e como ele pode ser modificado e mesmo essa coisa que os pais se iludem de que eles precisam de um diagnóstico que é muito como ai eu fiquei tão satisfeito eu consigo aqui agora eu descobri depois de tanto tempo que meu filho tem de DH porque meu filho é autista Nossa isso é uma péssima notícia no sentido de que na medida que a pessoa recebe esse carimbo ela né os a ficar em relação ao filho eles pensam que não dá mais para mudar aqui é só ver modos de adaptar é de estimular a criança para que ela seja o melhor possível dentro daquela problemática então né Essa questão da psicologia infantil que a gente observa a possibilidade de modificação e o sucesso que se trate de uma personalidade saudável na vida Dutra né faz com que seja muito importante é esse trabalho né como realizado com a pela Lara que eu gostaria de ter uma destacar essa questão é um trabalho que é feito com os pais que é feito com a escola principalmente né porque a psicologia infantil dentro da perspectiva existencialista ela é uma psicologia em que a gente trabalha com a família para ela saber qual a escola como conduzir essas programáticas todas que era né colocou essas peças Eu fiz essas ocorrências todas né então é uma forma aí de ver o fenômeno que é bem diferente do que a gente tem em termos do senso comum aí o do que é passado mesmo pela psicologia o curriqueiro sair usuais Tá mas a Natália chegou vou deixar ela falar perfeito ótima O olá boa noite noite um prazer tá aqui poder ter trazido a minha turma também aqui para essa noite e imaginando né até como como eles estariam recebendo essas informações eu fico pensando né no contexto alça disciplina que Justamente a gente estava falando né dessa desse situação de olhar de começar a olhar que a coisa tá dentro do sujeito como algo que Ele carrega Ele traz né então alguns Já que é um determinismo para sua vida e acaba lidando com a situação desse jeito ou entendendo o sujeito na sua vida de relações né colocando o sujeito no contexto então assim ele já estão quando nessas palavras sociológico antropológico Acredito que para eles foi ficando marcado também né o quanto que a gente discutir isso quanto que tá a situação lá deve ser vista na na sua contextualização né olhando a o fenômeno de uma forma completa e na nossa disciplina né psicologia da aprendizagem muito vem a possibilidade da gente olhar aquilo que a sociedade quer que é a patologização mesmo né trazer esses rótulos trazer essas demandas que a escola atrás por inúmeros contextos ali da sua no seu cotidiano seja uma dificuldade de concentração a dificuldade de aprendizagem e que muita gente deixa a criança o jovem né o adolescente sozinho nessa situação como eles sendo Rio Grande responsável de tudo isso aí a gente não traz a escola não faz a família para poder pensar para poder ponderar tudo isso e até assim ouvir eu pensava né Muitas vezes os estudantes eles têm assim essa como se fosse descobriu o ministério da Psicologia né onde ela está escondida esse mistério da psicologia e quando ela tá na realidade ela é muito simples né quando a gente coloca psicologia nesses termos na realidade quando ela se é né ela ela pode se tornar muito mais possibilitadora né de dessa dessa saúde que a gente tanto busca e interno que a gente tá sem tão adoecido e vem do cada vez mais nessas crianças sendo diagnosticado Então acho que é uma fala muito importante né E como a própria o título da Live fala né é preciso a gente refletir porque a escola ela tá cada vez mais requerendo da Psicologia isso né que a gente vai comprovar esses diagnósticos que eles vêm muitas vezes como tu falou por interpretação e numa ânsia muitas vezes né que é um diagnóstico já chegou um pronto e não se profissional ele também não tem essa segurança de visão vamos verificar as coisas né ele logo que dar a resposta que a escola tá pedindo que os pais estão pedindo e a criança fica ali no meio de tudo isso como né que fica sozinho arcando ali muitas vezes com essas consequências né que é uma fala muito necessária mesmo para os nossos tem Oi e aí eu tô aqui também no grupo mas eles são alunos né a gente disse pessoal tem pergunta daí a escola já já os domesticou o suficiente para ele ficar em silêncio né acharem que as perguntas que são importantes né mas eu tô aqui então também estão me ouvindo pessoal qualquer pergunta que vocês tenham vocês podem fazer aqui mas realmente é fundamental né Natália para formação de quem nelas se tornar psicólogo que a gente não lembra que na no período da nossa graduação me tocava muito muito muito quando o Pedro né que foi nosso professor neste viu a honra de semana Professor Pedro Bertolino durante a minha graduação e depois fazer a formação em psicologia existencialista e ele falava muito assim né você pode salvar vídeos ou você pode destroçar vidas bom né então assim a nossa profissão pode salvar vidas tanto. Um médico salvar vida né EA nossa profissão pode contribuir para a vida de destroçados dependendo de como for a nossa atuação profissional como ela falou a gente constata né se que adultos né que têm problemas via de regra foi sempre porque sonhos na infância e muitos desses adultos passaram por profissionais na infância né E tiveram a sua situação não cuidada Como Eu precisaria ser cuidada né isso trouxe todo um uma consequência da Rosa né Eu sempre menciona o caso do Igor que é um caso que eu atendi que tem a comunicação científica no site do nunca porque ele é a expressão a Clara dessa situação né a gente eu atendi ele numa situação tipo logo na sequência de uma tentativa de suicídio né era uma pessoa que usava drogas e tinha problemas as questões da sexualidade já tinha adquirido HIV e que lá na infância ele tinha sido vítima de abuso sexual que o a para o homem que a pessoa para qual ele conseguiu contar foi para uma psicóloga que atendeu ele e que já que ele era tratado sobre a suspeita de que tinha retardo que tinha algum problema algum deste a essa profissional é contou considerou isso o título de que de imaginação de fantasia Ah e assim é apresentou o problema para família né ele tinha problemas e por isso fantasiado essas coisas quando mais adiante é ele é é vítima novamente de assédio sexual e ele fala para família o que como é que é a reação da família a história fantasia dele a gente já viu lá eu não estou fantasia quer dizer uma situação antropológica extremamente séria da nossa que foi tratado a título de Ned um disparate de uma fantasia de um imaginário de coisas desse tipo por essa história de ele ser alguém né retardo ou coisa assim O que é trouxe consequências danosas para a vida dele é até a gente começar a fazer o nosso trabalho e ajudá-lo a superar mas tudo teria sido diferente e um monte diferente sei lá eu nem fã se ele tivesse a sorte de encontrar alguém que trabalha com a nossa metodologia né que não sou eu não é Ana Cláudia né é qualquer profissional que trabalha com esse mês Hoje é a metodologia que nos oportuniza isso né claro que para trabalhar com essa metodologia a gente precisa ter empenho em né mas é como tu disse também né Natália não é fácil né É só aprender a olhar para a realidade tá compreender né e não é assim ó explosão de Diagnóstico né Eu lembro quando eu tava falando antes da questão de ter às vezes problemas fisiológicos que acabam interferindo daí começa não Oi tem algum problema lembro de uma situação de uma criança que eu atendi que a gente detalhou as situações em que ela perdia atenção né como é que era a perda de atenção dessa criança na sala de aula e como acontecesse em casa e aí a gente trabalha no grupo de trabalho a gente assim não se a criança Ela tem problemas toma lógico ela tem né era um padrão inclusive sabe de um momento que ela desligava e havia toda uma suspeita porque tinha familiar com um diagnóstico que a liguei de que as coisas começam né ah mas o bisavô vou lá eles isofrenico a tia tinha depressão isso aí Pronto né aí não não não mas ela já foi no hospital né Não alguma coisa esse talvez esse oftalmo não tivesse os melhores equipamentos né talvez não leva consulta tenha sido um pouco rápido e não não psicóloga tunada psicóloga aí olha Sei lá tá viajando não que custa né custo a pagar uma consulta mas o não a gente já tem se a gente tiver assim né aí a gente vai e foi assim né impressionante foi para mim mesmo porque esse foi mais no começo da minha vida profissional então tava começando né aí a gente leva ela tório lá com o médico Ele olhou leu tudo que tava no relatório olhou para nós e se a criança tem um grau de hipermetropia grave e ele nem examinou a criança Ele leu o relatório que eu tinha escrito claro que depois ele estava em uma criança né ele não ficou baseando as coisas no relatório obviamente então ele depois examinou a criança dela tem hipermetropia agrado tá E por que e como é que ele detectou com o relatório que eu descrevi que era depois de um determinado tempo que as coisas que ela escreveu no caderno e ficava esquisitas por isso que tava achando que ela tava tendo problemas a Ted imaginação coisa assim né tá porque ela a hipermetropia dela era grave então ela conseguiu colocar um tempo a partir de um certo momento ela pediu Forró Oi e aí ela confiava do jeito que ela conseguia enxergar né mas olha bem o que que levou essa situação verificar as ocorrências a buscar o detalhamento do que tava acontecendo ah não mas ela foi no hospital não me interessa a gente tem que ver o que que tá acontecendo e que ele eventos que a gente tem é para compreender o que está acontecendo uma criança para está afetada uma situação como qualquer pessoa na situação de ansiedade é uma situação emocional então alguma coisa naquele contexto tem que estar afetando ela para ela ficar ansiosa mas aquela criança era empolgada com a escola tinha presente para escola não não tinha esse elemento não tinha situação psicológica para levar ela aquela situação né pra gente verificando a gente vai levantando aliás variáves E aí aparece só isso aqui parece que vai por essa direção mas eu não sou médico não sou especialista então eu vou preparar o relatório colocar ali nos detalhes Tudo que Eu verifiquei para encaminhar e a criança praia se profissional E aí ele vai fazer a sua verificação E aí vai contratar olha realmente né essa criança tem esse problema né Então essa essa é a diferença Porque como daí ela não tava falando antes bem e se eu não tivesse procedido o seguindo essa metodologia tá se eu não tivesse seguido essa metodologia e essa criança fosse Outro Lada como esquizofrênica ou isso aqui ó e quais seriam os desdobramentos para aquele momento da vida dela ser medicada com medicação forte etc EA na vida adulta aquilo né ela ia ser esquizofrênica então é uma questão de salvar vidas né por isso que eu penso que é muito importante né para os próprios alunos na cara né agradeço seu convite dos seus olhos para nós falar me porque não é estão se formando para isso né para salvar vídeos né porque é salvar vidas mesmo né E às vezes a gente salva lá na infância né quando a gente consegue cuidar da criança considerando esse conjunto essa complexidade de coisas que quando a gente tem uma metodologia muito simples e muito objetivo né e a gente conseguem ajudar eu ia fazer o caminho resolver o problema né então não sei o que mais se tiver esse dinheiro mais que bonito ali não acabaram não surgindo perguntas né mas eu tava pensando na própria formação deles né o quanto assim que que a própria psicologia e o curso né a própria formação dificulta né que às vezes a gente fica colocando né os primeiros livros que a gente dá na graduação e o dela na boc né que tem o título da psicologias né E a gente vai apresentando conversa essa Gama quase infinita de possibilidades da Psicologia então é parece que é uma busca sempre por algo que quando na verdade né tá aqui diante de nós é realidade que a gente fica buscando muitas vezes em outro lugar em outras justificativas para poder compreender então eu também uma relação com o próprio estudante eles fazem na sua formação de não entendendo né como que ele se move para poder também e as coisas e às vezes acaba escolhendo quase como o time de futebol né eu vou aquele que tem mais proximidade isso faz com que ele também fica fique perdido na sua forma de olhar de olhar o sujeito olhar a realidade olhar o contexto E aí às vezes Tinha que aí muito atento aos sintomas as nomenclaturas que eles têm e pouco essa possibilidade de olhar o sujeito de forma integral e ainda né pensando nisso a pouca muitas vezes dificuldade que a gente tem que trabalhar de psicólogo para Psicólogo né então quem dirá para outros profissionais da área da saúde essa relação interdisciplinar né o quanto que a gente precisa ter essa linguagem saber que a gente tá junto e todo mundo da área da saúde né pode ter o seu espetinhos para poder de fato entender o seu nome no nas suas facetas que a gente não vai conseguir olhar de uma forma completa a gente vai ter um tipo de de olhar mais outros né fonoaudiólogo os médicos e vão perder outra né então assim a importância da gente ia abrindo também os olhos para poder entender esse caminho dentro da psicologia e do próprio futuro profissional deles e John [Risadas] essa aquele seu negócio que a Laura tava colocando e também tá vai colocando a questão do olhar para olhar para realidade né não é propriamente fácil né até por uma questão cultural eu sei falar a sabe que eu sei assim quando eu tiver essa mensagem para os alunos assim nem importante repousar não é é bem complexo na verdade não é uma metodologia que existe muita dedicação porém a satisfação de ter o objeto com qual está trabalhando sobre controle de segurança dormir tranquilo né Deitar a cabeça no travesseiro saber que escrever seu melhor vale muito a pena é aproveitando nesse tanto ali no caso para ver se a gente chamou pessoal fazer outras perguntas de questões concretas é a Lara citou o caso um dos casos do livro que daí vai bem nessa direção do diagnóstico que podia ter uma repercussão assim como o caso que ora se toda do paciente e é para a vida adulta bastante desastroso é o segundo caso do livro do meu livro que tem 11 casos psicoterapêuticos que a gente vai passar pelo né eu trabalho da nossa equipe com a metodologia como disse a Lara né que todo mundo pode aprender e aplicar Basta fazer o caminho é um caso de uma menina que quando eu comecei a trabalhar ela tinha cinco anos ela tava na pré-escola e ela ela tinha É frequente convulsões né então ela essas convulsões começar uma vez a cada três meses depois uma vez a cada dois meses depois uma vez a cada mês chegou um momento para outro batendo mais de uma convulsão né duas convulsões por mês ela estudava numa escola e aí que aconteciam não conseguia com ela era muito magrinha Branca transparentes E essas formulações faziam com que ela perdesse bastante bastante aulas né mesmo que ali na pré-escola então que não tinha conteúdo programático própria mente E é só que ela a mãe levou ela várias vezes então os pronto-atendimentos porque tinha questão da convulsão e ela tinha febre tudo isso antes do depois ir numa dessas vezes o médico prendeu no pronto atendimento do Hospital Infantil em agosto infantil colocou aqui ela que era epilepsia né que a menina tinha que eu disse que ia medicar A menina já com o antiepilético né com a medicação para epilepsia nesse momento em que ela tava nessa nessa consulta para verificar o que estava acontecendo com ela depois de uma convulsão é E aí a gente a mãe né psicoterapia a gente cruzou os dados das várias convulsões o que acontecia antes e depois né então sempre acontecia uma virose com a amigdalite antes ou depois do diagnóstico de viroses e o e antes ou depois das convulsões dias antes dias depois de Maranhão que semana depois o que então a gente verificou que sempre tinha um quadro de virose ou de amigdalite daí ela entrava com antibiótico né os médicos entraram com antibiótico e cruzando estes dados a gente devolveu para o mandou um relatório que é um padrão né que a gente tem que que todos nós utilizamos porque amar acetone do relatório que vai para os profissionais a gente enviou o relatório para um dos médicos e criança né mamãe dê a plano de saúde Entra lá e a neuropediatra e no pediatra então a gente enviou para oftalmo otorrino infantil no hospital Então eu tinha alguns médicos que a mãe sempre buscava endocrinologista para cuidar das condições da menina e É nesse cruzamento de dados a gente encaminhou para os médicos o relatório que sugeria que a menina estava tendo convulsões por amidalite né então os médicos que que analisar um relatório na fizeram quadro da menina confirmaram a hipótese partiram para essa verificação e por fim a menina retirou as amígdalas né então ela operou as amígdalas Porque ela tinha que os médicos a identificar um que sim ela convulsionava por amidalite né então ela é isso faz uns 6 anos 7 talvez e ela nunca mais teve uma virose ou uma crise de amigdalite ou uma convulsão né então após a retirada da amigdalite daí a relação com a escola que também é muito importante e necessária na e cuidadosa é no nosso trato com isso porque a menina ficou os médicos confirmaram fizeram a cirurgia ela ficou bem o exame neurológico dela era normal mas a escola tinha muita preocupação com quadro de E ai se tivesse algum problema que ela tivesse acontecido de doença mental né com esse termo sem o terno né mas ela tem alguma coisa e aí eu fui na escola conversei expliquei mostrei os até os as declarações médicas os exames da Criança e e por fim a coordenadora pedagógica uma pergunta profissional da escola disse assim mas eu acho que ela tem um probleminha bom então assim a nossa orientação naquele caso vendo que apesar de todos os conhecimento médico e psicológico do quadro da menina de que ela ficava fraca e tinha as convulsões por amigdalite e que retirada amidalite Possivelmente ela ia continuar bem e já vinha bem né três quatro cinco meses quando ter essa conversa com a escola vendo que a escola colocou né já tinha um preconceito com a criança já tinha uns Pig mas eu estava se relacionando com a criança como tendo algum problema não obstante a psicóloga os médicos afirmarem que não a gente viu que não tinha condição daquela criança ficar na escola porque ela tinha 6 se recuperar em termos de saúde mas a escola não ia deixar ela se recuperar porque a pairar sobre ela sempre uma suspeita né então ela trocou de escola e na escola seguinte ela entrou a gente até sugeriu para os pais que eles pedissem para reprovar Porque ela tava nessa foi muito o escolar por conta das conjunções e rapidinho né Se ela tivesse ia provar que ela ia para o teria aqui para o primeiro ano se ela tivesse reprovado não teria problema porque a mãe dela seria melhor mas a escola sou bem que não que não havia necessidade que se ela cumprisse o primeiro ano e não se saísse bem ela reprovaria ao final do primeiro ano ela tá no quinto ou sexto ano nessa criança e muito bem né Obrigada por quê né ela conseguiu na escola nossa escola nova né não sabia do que aconteceu não fazia nenhum sentido até que já tinha sido superaram E então a criança foi tratada como uma criança dentro dos limites da normalidade né E se desenvolveu e aprendeu e pegar as dificuldades de tá aprendendo né e teve as dificuldades das outras crianças né algumas matérias da melhor outras pior alguma Fazer força outra não sai e segue em frente mas como a gente tava colocando ali como agora tava colocando é o e já colocar doença em relação à vida adulta é né seria um desastre não é a compreensão que estava tendo da situação da criança e isso vale tanto para a escola quanto para os pais porque os pais também sem esclarecimento eles eles eram pais de uma criança com problemas né então e numa infelicidade grande porque ele se sentiu assim nossa gente teve um filho para ter um filho né para conseguir ser pai de um filho saudável e a gente a nossa casa não é uma casa é um hospital né a gente tá sempre às voltas com situações de saúde e mesmo que depois que a criança fez a cirurgia então havia mais riscos pais precisaram ser trabalhados e preparados para lidar com uma criança normal né porque eles próprios já não sabiam se relacionar com a fim de se identificar espreita assim ficar preocupados e atentos a que estava acontecendo com ela então é isso envolve muitas coisas não é como agora tava colocando como tacos colocando aqui além é o professor é só os profissionais a intervenção entendi como é a relação com a família relação com a escola coisas que se bem cuidadas a gente tem né É uma vida salva como instalar realmente o trabalho do psicólogo é um trabalho de salvar vidas né literalmente porque as pessoas na maior parte das vezes a gente tem casos com tentativa de suicídio né no no conjunto do caso e e mesmo que não leva esse tipo de questão da tentativa de suicídio efetiva a gente tem pessoas com pensamentos e o suicídio ou pessoas cuja vida não é satisfatória não é realizadora e é uma pessoa né tipo morto-vivo né a pessoa todos vivem mas existem a satisfação que ela poderia ter se ela se ela vivesse conforme as possibilidades efetivas de um ser humano né então são problemas muito sérios a psicologia ainda vai precisar ganhar um espaço e também reconhecimento bem maior aí né a gente espera que isso aconteça né nos próximos né em breve o mais breve possível porque a gente tem um trabalho fundamental aí para realizar com as pessoas e quanto mais os estudantes né falando então os teus os teus alunos entenderem a grande relevância do nosso trabalho mas a gente vai ter gente tomando esses nesse esforço né tá bom né e agora veio uma pergunta agora agora veio então qual os fatores que nos ajudam a identificar as situações que a medicação é uma das terapias que seriam benéficas Desculpa Natália é que eu fui ler o textinho e me distrair é Quais são quais são os fatores que nos ajudam a identificar as situações que a medicação é uma das terapias que seriam benéficas Em quais situações na o quê que nos ajude a identificar Em que situações a medicação é benéfica para o tratamento então como eu chamei atenção ali no começo a gente precisa olhando por dentro da situação Verificar como é que aquela criança né está e em que medida no conjunto do que tá acontecendo a indicação vai ser o benefício eu vou dar um exemplo mais por uma situação de adulto que vai ficar bem claro até porque a Ana falou agora pouco né quando a gente trabalha com paciente de adulto adulto é muito comum a gente ter pacientes que ou tentam uma situação de terem tentado suicídio ou tem compulsão por suicídio e se essa situação se Vera sempre está fazendo parte de um conjunto de outras coisas que essa pessoa tá vivendo ela tá tendo acessos né com outro assim outros sintomas que se for físicos né via de regra por uma situação de tensão né ela tá vivendo ali naquele momento né e via de regra é por impasses lá da infância pressão numa situação como essa a medicação é necessária e benéfica porque porque a medicação vai por essa é tão emocional esse acesso severos sobre controle vai funcionar como uma bengala essa pessoa vai conseguir dormir essa pessoa vai conseguir comer essa pessoa vai conseguir fazer as coisas no seu dia a dia vai sair desse desespero que Empurra ela para o suicídio e vai conseguir ter condição de se localizar e e fazer o caminho presente na psicoterapia que vai medir aula ultrapassar a situação em que ele está né então a medicação ela é adequada e necessária quando numa situação por exemplo como essa ela vai funcionar como uma bengala química para ajudar que ele paciente no caso de psicologia da infância isso é muito mas é muito raro né para gente né dentro dessa compreensão que a gente tá falando da gente a visão de uma criança em que a medicação seja necessária a gente vai encontrar uma criança que já estaria tendo acessos de ansiedade que estariam trazendo consequências ali no dia a dia no seu cotidiano na escola contexto familiar que exigiriam que essa medicação colocasse esses acessos sobre controle Até que a situações que Deus fatores ali da vida de relações que tivessem sendo os fatores que estariam provocando aquela situação fossem resolvidos né então a criança Ela tem acesso de tensão e ansiedade iria se descontrola mas a situação é complexa porque tem que resolver a situação com a família tem que orientar né tem que fazer um caminho isso faz um caminho né eu vai sendo superado mas não é rapidamente a medicação na dose adequada numa né no período demarcado vai ser benéfica aí essa a perspectiva da medicação como Bengala química agora vem eu tô falando isso mas quando eu tô falando isso eu tô tendo no horizonte o que a gente mencionei anteriormente que isso é analisado em termos de perspectiva de interdisciplinaridade não sou eu a psicólogo não é o psicólogo que decide ato vai usar medicação tu não vai usar meditação não como a gente mencionou como a Anna deu o exemplo do caso que está no livro é como eu falei do caso dessa menina que a gente né viu a questão da vista que tava com problema também no caso de uma criança né assim a gente vai fazer um relatório circunstanciado dizem Olha essa criança né tá tendo acesso a Detenção ansiedade ela tem dor de cabeça ela se corta e tá com sendo isso aquilo aquele outro né e dentro do conjunto isso tá acontecendo dentro de um contexto de muita atenção na família e tal né a gente está trabalhando com a família para resolver com a escola e né a gente tá levando esse relatório para o médico para avaliar se uma medicação Poderia ajudar neste conjunto né então sempre é considerando essas especificidades que a gente vai verificando e levantando ali em relação a situação daquela criança o daquele adulto Mas é algo que a gente sempre vai buscar os elementos por dentro que eu eu falei que é simples do dia da objetividade mas é assim que quando a gente aprende né porque tem né o processo de aprender a olhar para a realidade o complexo é porque a gente não olha para realidade né gente não não aprende a fazer isso né então aprender a olhar para a realidade Claro dica conhecimento também né teoria da personalidade conhecer e estudar mas a partir do momento que tu vai fazendo um caminho e tendo essa formação e dispondo desses instrumentos né Mesmo depois a gente não consegue não ver né porque a gente ia levado a ver a prestar atenção no objeto e verificar e cuidar né e eu falo isso porque eu eu dei aula né no período aí na Furb alguns anos atrás e eu lembro muito que eu lembro muito disso os alunos falavam né que eles queriam né algo que possibilitasse ele ter resultado né e um monte de dizer não mas é muito difícil estudar o existencialismo é realmente né não é fácil não vou dizer que é fácil né mas eu me parecia sem exagero até né no sentido assim parece que é uma coisa na sensível não não é assim mesmo né tu tem que ter o esforço obviamente à disposição de estudar de conhecer né mas a medida em que tu vai fazendo esse caminho né E vai olhando né o Sartre Ele propôs uma Psicologia para olhar para a realidade era isso não era aí foi esse o objetivo é isso que ele quis né lá atrás e nos colocou o nosso alcance né E isso tá aí tem várias né hoje né Tem vários meios a gente estudar o estar tri né lá no nosso canal do Luca mesmo têm aulas de Formação que estão disponíveis ali da época que a gente fez formação da época que a gente fez cursos de aprofundamento daqui a pouco a gente vai ter o livro da Ana que também vai ser né uma e eles conhecerem a nossa metodologia por dentro de como era trabalhando o caso então é sim claro que é conhecimento né ninguém vai ser profissional censurar né profissional da Psicologia sem estudar tem que estudar né então se do tentar estudar hoje tem até muito mais recursos do que tinha quando a gente fez a nossa formação né quando a gente fez a nossa formação a gente tinha que estudar lá direto no eu no Sartre né porque não tinha essas outras Produções que foram feitas inclusive muitos aí Netão na página do Lucas só as pessoas entrarem lá e acessar e que têm nessa né vamos assim já tem uma linguagem mais acessível para as pessoas compreenderem se apropriarem e estudaria esse objetivo das nossas lives né colocar o alcance de vocês mas esse o vento sobre vários temas mais e progressivamente trazendo esses elementos teóricos também né Para quê né para que a gente possa por alcance a possibilidade de também outras pessoas se formarem com a metodologia com qual a gente trabalha pelo que a gente vê que isso possibilita para a vida das pessoas porque como a gente costuma dizer que isso não tem preço né hoje quando eu atendi a família que teve lá tá o suspeita dos 7 Vezes de que a criança seria autismo eu vi meus pais saíram felizes assim né Seguros Nossa aquilo lá não é não é nada daquilo né E aí entendendo o que que precisa acontecer para mim enviar o desenvolvimento saudável do filho gente isso não tem preço entendeu depois a gente só ou a vida daquela criança eu não tenho dúvida disso né só que né Nós somos alguns E aí a gente não dá com não dá para atender todas as pessoas do mundo então quanto mais pessoas puderem trabalhar com essa metodologia Mas nós vamos ficar realizado como profissional da Psicologia né porque a gente vai saber que tem os nossos pacientes né que no consultório relações nós temos o consultório superações agora Angelita Dal Piva Ana Cláudia vem de ti e quanto mais pessoas né terem uma interesse de se formar né e trabalhar com essa metodologia mas pessoas não ter oportunidade de ter suas vidas cuidados dentro dessa perspectiva Inclusive a gente vai ter uma Live para falar sobre a formação que eu parece que a próxima né agora não tô lembrando o nosso calendário eu acho que a próxima né EA vai ser a Ana Claudia de Souza a a Anna vende tia Angelita que vão fazer uma conversa também E aí a gente vai combinar e da gente vai falar mais como é que a formação como é que a gente trabalha como é que a pessoa sai formada Então já convidando Quem tá aí assistindo a Live para participar dessa Live sobre a formação você vai ter sobre a teoria da personalidade né a Ana vai apresentar sobre o livro Os Casos que ela tá trabalhando Então tem um conjunto de coisas que a gente quer colocar aqui para é possibilitar né Para que outras pessoas que têm acesso esse conhecimento esse também assim quiser então não posso ter uma formação teórico-metodológica que possibilite fazer um trabalho como que a gente faz aqui né colar Avon vamos falar deixa de colocar aqui algumas pessoas se manifestaram algumas questões não é uma delas deixa eu colocar aqui e ela é o que já é o que tu tava respondendo né que é respeito de toda essa questão do diagnóstico né interior nessa colocação foi da nossa fala anterior Como podemos encontrar isso na nossa formação ampliar a compreensão do psicodiagnóstico considerando o contexto todo daí é o que tava colocando a respeito mede uma forma tão que é isso que é importante assim não é eu que tava colocando a respeito dos simples que é a objetividade quer dizer que ela nosso professor sempre tem uma frase que é muito eu acho muito interessante que as pedras ensina o caminho das Pedras né que se tu olhos para realidade né pra gente pensar no postão se a gente olha para realidade desde ai por onde é que eu vou para onde é que eu passo olha para as pedras que elas ensinam O Caminho das Pedras né Por onde é que tu passa Aonde é que tem a pedra menor aonde então é simplesmente sentido de que é bem bom então além de tudo não é uma coisa aqui que é um que é é uma reflexão uma teoria abstrata que pensa que decorar ou coisa do tipo é o que tua aprender a olhar para a realidade torna de fato as coisas simples e inclusive conferir fez né Porque daí a gente consegue conferir com a própria realidade Então como agora colocou para responder aliás Laura mas já respondendo a Laura com a sua fala é como é que esse aumento essa compreensão do psicodiagnóstico considerando o contexto todo né tendo uma formação que Veja a realidade né o fenômeno dessa forma como um fenômeno circunscrito dentro de um contexto antropológico sociológico nem com malária explicou ali no nos slides é dessa forma que a gente consegue é mais segurança e também até coloquei a questão dos simples porque a gente tem que a gente tem que ver que complexo no sentido de precisa como A Lara falou de É porque também dentro da nossa formação muitas vezes tem é uma confusão entre né opinião e o conhecimento teórico né O que a gente forma a sustentar sustentar em investigação de verificação né que permite a compreensão com a Laura tinha esclarecido e não é interpretação que todos nós somos capazes de fazer os pais frases professores fazem e até os psicólogos que não buscam recorrer ao fenômeno também fase né E pode tá dizendo que é próxima Live É sobre o curso de formação tá então essa questão da do simples nesse sentido de todo nerd médico e de Louco todo mundo tem um pouco de psicólogo de louco todo mundo tem um pouco a gente tem que sair um pouco disso entendendo que é psicóloga uma formação muito séria e relevante que precisa como de celular estudar mais que também não é um bicho de sete cabeças e que a gente consegue segurança profissional estudando Oi Deixa só colocar outra tem né pegar a Camila colocou o fundamento Deixa eu botar aqui deixa eu colocar o que ela falou que ele foi lá no momento mais anterior da laje Oi Lara quer dizer alguma coisa sobre a colocação dela e esta publicação a gente já vinha conversando né que a gente precisa realmente olhar singularmente cada paciente né por dentro né qual é a situação Qual é o contexto como é que acontece E aí dentro desse dessa verificação é que você vai identifica ao que é que tá provocando aquela situação sempre tem que olhar o celular né aí tem aquele a questão de que sempre é um singular Universal né como é que é esse singular dentro do que a gente conhece do Universal é uma criança de tal idade tanto ao momento do desenvolvimento da personalidade Então esse movimento né de compreensão né que passa por fazer um movimento de ver aquela situação singular mas tendo os elementos teóricos que tu tem para cumprir entender é que é o processo da metodologia né é uma realidade olhando detalhe e ao mesmo tempo obviamente tendo os elementos do conhecimento que permite compreender aquela situação né É sempre nesse processo o primeiro né Mateus a gente a gente trata Natal TDH a gente em primeiro lugar a gente precisa sempre verificar o que que tá acontecendo né O que é que tá acontecendo como é que é esse TDH O que que tá assim né quando né Por exemplo quando chega alguém ó na escola falaram que tem entender a edital que que estão dizendo que é o TDH que que tava acontecendo com essa criança que estão dizendo que te DH E aí a gente vai verificar exatamente a situação via de regra certo aquela situação que está sendo definida por TDH essa é uma situação que a gente vai constatar que é por consequência de certas circunstâncias tanto antropológicas e sociológicas que estão gerando a falta de atenção o a falta de acao hiperatividade né é o TDH como transtorno quer dizer como algo que tá acontecendo na criança que independa do que tá acontecendo no seu contexto sociológico e antropológico esse tipo de situação aí ao longo dos 27 anos de trabalho nunca foi verificar né E essa questão aí desse Diagnóstico como tal né Se vocês olharem na internet mas você parece a imagem para essa Live mas eu tenho essa imagem inclusive que o próprio psiquiatra que que formulou esse transtorno depois ele próprio colocou e o motor em questão né colocou questionou né como não é um exagero diagnósticos excessivos então assim por princípio a gente sempre tem que partir do que tá acontecendo né Ele é um um um pré-suposto de um determinado é transtorno ou diagnóstico né quando a gente fala isso eu já venho buscando eles autorizar nenhum profissional né como eu sempre menciona a gente trabalha em triângulos e interdisciplinares mas isso quer dizer o que quer dizer que eu como psicólogo eu tenho que fazer meu trabalho né e o meu trabalho é verificar o que que tá acontecendo com aquela criança dentro do seu contexto sociológico e antropológico o e ao verificar isso a gente vai identificar o que é que ele precisa se Cuidado para ser resolvido aquela situação né então é nessa perspectiva que a gente precisa compreender dentro da da seguinte da Psicologia científica existencialista como lidar em situações em que os pais escola se frustram com profissional pela negativa do diagnóstico esperado para criança já que nessa situação a criança pode estar apenas reagindo ao meio E aí a m a gente sempre precisa considerar o conjunto né como eu falei anteriormente assim os pais EA escola eles têm quentes né e tem um entendimento também né como até mencionei em relação ao caso daquela criança que tinha problema Oftalmológico né é a questão fundamental é que te segurança metodológica para conduzir o teu trabalho né eu guardei o mencionei aquela situação eu disse aqui o fato de que por exemplo aquela criança já tinha ido no oftalmo Oi e aí quando nas nossas verificações a gente considerou que era fundamental que aquela criança fosse avaliada por um fã biologista bem a gente não ficou brigando os pais nem para os professores né A gente buscou que eles compreendesse a partir de que elementos de que ocorrências de que verificações a gente é levado a hipótese de que aquela criança Teria algum problema Oftalmológico né então sempre a o trabalha na base de levar tanto os pais quanto à escola a compreensão né como no exemplo que a Ana falou do caso que ela tem apresentado no livro né ela levou para a escola cumpre em São do que estava acontecendo com aquela criança o que que aconteceu no caso aquela escola não e se apropriou daquela compreensão Manteve a suspensão sobre a criança ter algum outro tipo de problema e aí ficaria Inconveniente para aquela criança continuar naquela escola que ela continuaria sendo tratada com uma criança que teria um problema de alguma situação especial e estreliz doutoramento pela própria criança então a orientação era de que então ela fosse para uma outra escola em que ela não fosse posta nessa condição que seria uma condição de medicalização né mas o trabalho sempre é no sentido de por exemplo Medial a família compreender Medial a escola compreender ter a compreensão com os outros profissionais que estão cuidando daquela criança a e nesse processo Alguns vão né conseguindo enxergar e ver E aí vão fazendo caminho e aí a gente vai né é mediando ultrapassamento da situação ou né Se houver uma situação de recusa da própria família né eu falei ali da escola mas pode haver uma recusa da própria família aí é uma questão de em né eles na hora que querem continuar medicando da criança eles não querem tratar das outros aspectos que a gente constatou é que estão tendo função não se dispõe a orientação bem aí é que eles estão se recusando a nosso trabalho né Isso também faz parte né aí a gente não pode obrigar a ter uma continuidade então é esse tipo de situação até pode acontecer mas via de regra o que a gente identifica é que quando a gente vai conduzindo e por dentro esclarecendo preparando um relatório mostrando localizando a gente vai conseguindo a compreensão da família e da escola O que é também fundamental né por isso que comanda na mencionada anteriormente o trabalho de psicologia infantil via de regra é com a família com a escola né porque porque é esse conjunto que tem que se modificar inclusive nesta própria compreensão olha tava entendendo que era ter de agarras agora eu tô vendo que a psicóloga me mostrou que ela tá passando por tal dificuldade que a família não tá conseguindo orientar em relação a isso então a gente vai apoiar a família vai dar um suporte vai ajudar a criança por exemplo a se socializar na escola já que na família tá precário Isso é o que tá deixando ela mais agitado né eu a escola também vai ser um ator da e vai tentar mediar a socialização vai dar mais atenção para alguns aspectos que foram levantados né como necessários Neto eu via de regra e é o ideal daí no caso da interdisciplinaridade a gente fazendo essa compreensão a gente vai tentar contribuição tanto da Família conta da escola né então eu não sei é se a gente tem mais pergunta agora tô olhando o horário também estou preocupada né que a gente já tá chegando perto de 2:00 né Eu acho que a gente vai fechando né Acho que Essência deixa eu colocar voltei ali para ti que a Neuza e o Pedro Bertolino nosso amado mestre estão assistindo a gente beijão pra vocês e aqui a deixa eu colocar não é uma pergunta mas a Maria Helena fez uma participação ali colocando na situação dela comprou né problemas na família em relação ao diagnóstico é que então a pessoa que tem aí uma situação concreta seria um pai cinema pessoa com programar um paciente em casa né vamos assim que seria assistindo de outra forma é um não né daí a gente tem Claro que uma hora de se a gente não pode refutar nada sem saber qual é a situação propriamente mas a gente sabe que assim é esse da queixa esse relato da Maria Helena é alguma coisa bastante comum as pessoas sofrem como a gente falou como com a consequência de Diagnósticos errôneos muitas vezes né É né só Obrigada Maria pela sua participação e ao da da da Cláudia Félix pediu para gente esclarecer que a próxima lá ele é sobre a personalidade então né na nossa nossa calendário aí de nossa programação a próxima Live a pessoa que é sobre a personalidade Esse é um Vitor Hugo falou que ele quer muito terminar a formação uma louca né Então realmente a metodologia faz toda a diferença é seja muito bem-vindo Victor Hugo a gente né Deve ter uma turma aí em breve não é pra vocês até que no próximo semestre então entra em contato com a gente que vai ser um prazer pelo entre nós como é que é essa aqui não fico tem que ela bebeu Ah então tá então indicar profissionais em Salvador Anna Anna bem-vinda nós não teríamos como te indicar na conhecemos é ninguém que trabalha com a nossa perspectiva teórico-metodológica mas desde a gente já atendia fazer atendimento online antes da pandemia alguns atendimentos específicos mais apóstolos de Mia já estamos atendendo muito para mente online então se tu tiveres interesse pode entrar em contato conosco e a gente pode conversar sobre isso já é e eu acho que a gente pode finalizando né assim além das perguntas que vocês né dessas questões que colocaram aqui vocês podem entrar em contato conosco pelos nossos canais se inscrever aqui no nosso canal do YouTube né acompanhar a gente lá no Instagram que a gente tá sempre postando a Cláudia Félix Inclusive a nossa pessoa responsável pelas postagens lá no Instagram então entra em contato conosco acompanha e e a gente gostaria muito que vocês assim com mais tempo até formulassem questões né de interesse de vocês que daí vocês podem ou através do nosso e-mail instagram ou aqui pelo YouTube ou pelo né pelos canais acho que a gente tem lá o telefone também no Instagram para mandar o WhatsApp que aí a gente vai programando e me respondendo as perguntas de vocês né contemplando porque não nosso tema ele cada Live tem um tema específico mas é tudo integrado no final das contas né a gente pode falar da personalidade na Live nessa Live feita pela Lara a gente pode falar da formação essa lá em feita pela Lara pode falar né de todos os assuntos porque a metodologia compreensão teórica metodologia é um conjunto todo articulado né então a gente vai poder responder às questões de vocês em outras largas mesmo que isso citadas aqui pela pelo tema trazido pela lar para a gente Obrigada Lara eu acho que dá então dá para a gente finalizar se não vai muito longe não certeza Obrigada pessoal estamos aí Como disse Ana né construir esse caminho agora de fazer as lives para poder colocar esse conhecimento ao alcance de mais pessoas é logo realmente logo ter outro curso de formação é um beijo bem grande no Pedro na Neuza que estão participando tão homenageando o muito feliz e orgulhosa e nervosa também né porque Pedro a nossa Amado mestre e ficamos em contato em todas as nossas redes né Tem bastante material na página do Lucas no site e seguimos grande beijo boa noite até a próxima tchau tchau pessoal tchau

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