Palpitações, sudorese, tremor/tremedeira, falta o ar/sufocamento, tontura, sensação de desmaio, sensação de estar fora da realidade são alguns dos sintomas presentes num acesso de pânico.
Estes acessos podem ocorrer ao atravessar um túnel ou uma ponte, ao ficar preso em um ambiente fechado, perante uma entrevista profissional, em uma relação amorosa, ao dirigir um carro, ou seja, as situações podem ser diversas, mas o padecimento emocional um acesso de pânico provocado por uma situação ameaçadora, sendo que esta ameaça pode ser real ou não.
Como são estes padecimentos?

Palpitações, sudorese, tremor/tremedeira, falta o ar/sufocamento, tontura, sensação de desmaio, sensação de estar fora da realidade são alguns dos sintomas presentes num acesso de pânico.
Estes acessos podem ocorrer ao atravessar um túnel ou uma ponte, ao ficar preso em um ambiente fechado, perante uma entrevista profissional, em uma relação amorosa, ao dirigir um carro, ou seja, as situações podem ser diversas, mas o padecimento emocional um acesso de pânico provocado por uma situação ameaçadora, sendo que esta ameaça pode ser real ou não.
Os acessos de pânico podem ser reativos ou constitucionais (devido a estrutura de personalidade). No caso de acessos reativos, tratam-se de acessos decorrentes de uma situação ameaçadora real: por exemplo, posso ter um acesso de pânico, perante um assalto em um banco, frente a demissão do emprego, ou ruptura de uma relação amorosa. Nestas situações reais provocadoras do acesso.
A partir da ocorrência de um acesso reativo pode ocorrer a repetição e a multiplicação dos acessos de pânico em outras situações: a partir da demissão de emprego ter acessos de pânicos em outras situações, como entrevista para um novo emprego, ou no caso de presenciar um assalto em banco, passar a sofrer de acessos de pânicos em outros contextos. Nestes casos, a pessoa não sofre um acesso reativo isoladamente, mas vários acessos de pânico, entrando no que se chama uma crise ou síndrome de pânico.
Falamos em acessos de pânico constitucionais, quando eles são consequência de nossa estrutura de personalidade, ou seja, consequência de experiências concretas vividas desde a infância. Ou seja, nós vamos desenvolvendo nossa personalidade ao longo da infância, e dependendo das experiências concretas pelas quais passamos, podemos já vir nos desenvolvendo, com determinadas inseguranças e medos, as quais podem ir aumentando ao longo de nossa vida adulta ao ponto de virmos a padecer acessos de pânicos recorrentes, sem que estejamos sujeitos a ameaças reais. Por exemplo, é muito comum, após uma infância envolvida em sofrimentos por problemas nas relações entre os pais, chegando à vida adulta, a pessoa entrar em pânico perante a consolidação de uma relação amorosa, e a constituição da sua própria família. Neste caso, a ameaça real não está mais no presente, mas é função de toda uma história de sofrimento.
Por que acontece acessos de pânico?

Vivemos num mundo que nos apresenta ameaças reais: assaltos, sequestros, mortes, injustiças sociais, violência de toda ordem. Sendo assim, muitas vezes as situações se apresentam como ameaçadoras, e reagimos emocionalmente a elas: assisto na TV assaltos, balas perdidas, guerras, violências, e tudo isso me coloca numa atmosfera de ameaça. Se dentro desta atmosfera recebo a notícia de que a empresa na qual trabalho, estão demitindo em massa os funcionários, e estou no risco de ser demitido, este acontecimento será apenas a gota d’água para transbordar o copo e eu entrar em pânico! Poderia ser a notícia da doença de um familiar, de uma ruptura amorosa, entre outros acontecimentos que me ameaçassem diretamente.
Se acrescentarmos a estas situações, a nossa própria história de vida, podemos ver como através de dificuldades e ameaças apresentadas ao longo da infância, tais como situações de separação entre os pais, falência financeira, enfrentamento de problemas com doenças, ou desastres, entre outros, vamos desenvolvendo-nos ao longo da infância, com medos e inseguranças. E estes medos e inseguranças, ao longo da vida vão se multiplicando, gerando severo padecimento, os quais não conseguimos superar sem a intervenção psicoterapêutica.
Como é o tratamento da Síndrome do Pânico

Na psicoterapia iremos trabalhar para identificar os problemas nas relações interpessoais que geraram os acessos de pânico, distinguindo as situações reativas, daquelas que são constitucionais. Em conjunto, articulamos o trabalho com médico para avaliação da necessidade de medicação com a função de bengala química.
Mesmo quando se trata de acessos de pânicos em consequência de uma situação reativa, a pessoa pode ter apoio de bengala química, e ter acompanhamento psicoterapêutico para situação atual/presente, que tem que ser cuidada.
Assim a psicoterapia visa que o paciente consiga ter uma vida emocional regular e saudável, sem que acessos de pânico reativos ou constitucionais o dificultem ou mesmo travem para a sua viabilização.