O aborto deve ser descriminalizado? (2/2)

Sobre o vídeo:

e esse é um conversas cruzadas aqui na TV com que pega um ponto item importante polêmico do anteprojeto encaminhado ao Senado feito por uma comissão de juristas que não mas sobre o código penal EA gente fala sobre o aborto a legalização do aborto ou a previsão de interrupção da gestação até a 12ª semana quando a mulher não tiveram condições de arcar com a gestação aí a cada ponto de vista psicológico enfim não desejarão mais a gestação não tiver condições psicológicas de continuar com a gestação é disso que nós estamos tratando aqui eu tenho aqui a opinião do João tô Igor e ainda aqui também a Simone janela ficou o tema pendente aqui que é a questão da laqueadura né só pra gente concluir esse assunto aqui porque eu tava comentando a pouco uma mulher há dois anos dois filhos madura procura hospital público para fazer laqueadura e tem enorme tal que não que só acima de tal idade depois do terceiro filho que pode uma mulher de 32 anos madura pobre aí hoje tomou a decisão aí um monte de Norma que impede né mas o atendimento se me permite o que tá errado aí a parte laqueadura ou não é o problema de ciência e ética médica que tem que ver isso mas o hospital é que não atendeu o direito é um celular mas não era o meu colo às vezes ela foi pedir uma laqueadura Mas o que ela precisava era um meio de viver a sua sexualidade sem engravidar hospital tinha que orientar e oferecer alternativas i a laqueadura não fosse a alternativa eu acho que não dá para pegar só um procedimento hospital o estado tinha que disponibilizar uma alternativa para ela um amigo aí falar que a duro é essa é uma forma aí a doutora pode falar melhor mas não adianta discutir que ela pode ou não fazer laqueadura a obrigação do Estrada Qual a funcionar quando foi ali ver se engravidar não viesse talvez se ela tivesse se a gente tivesse a gente tem um serviço razoável não é de planejamento familiar mas o que acontece a seguinte a gente tem que ter alguns protocolos sabe o que a gente tem também de mulheres que fazem laqueadura e que se arrependem e depois porque porque perderam marido porque ele ou mudaram de marido e aí elas querem de novo quero uma gravidez porque aquele companheiro novo não tem nenhum filho e tal então a as mulheres voltam muito também em função disso então agora é lógico que existem outras alternativas e claro que quando as pessoas são jovens a gente tem que pensar 32 anos Apple é é é velho viu mas para mim é muito não é muito melhor ainda assim hoje uma mulher eu te dou então eu acho que há coisas que a gente que são irreversíveis por uma laqueadura muitas vezes a lei reversível tu pode tentar com uma cirurgia caríssima depois tentar

e esse é um conversas cruzadas aqui na TV com que pega um ponto item importante polêmico do anteprojeto encaminhado ao Senado feito por uma comissão de juristas que não mas sobre o código penal EA gente fala sobre o aborto a legalização do aborto ou a previsão de interrupção da gestação até a 12ª semana quando a mulher não tiveram condições de arcar com a gestação aí a cada ponto de vista psicológico enfim não desejarão mais a gestação não tiver condições psicológicas de continuar com a gestação é disso que nós estamos tratando aqui eu tenho aqui a opinião do João tô Igor e ainda aqui também a Simone janela ficou o tema pendente aqui que é a questão da laqueadura né só pra gente concluir esse assunto aqui porque eu tava comentando a pouco uma mulher há dois anos dois filhos madura procura hospital público para fazer laqueadura e tem enorme tal que não que só acima de tal idade depois do terceiro filho que pode uma mulher de 32 anos madura pobre aí hoje tomou a decisão aí um monte de Norma que impede né mas o atendimento se me permite o que tá errado aí a parte laqueadura ou não é o problema de ciência e ética médica que tem que ver isso mas o hospital é que não atendeu o direito é um celular mas não era o meu colo às vezes ela foi pedir uma laqueadura Mas o que ela precisava era um meio de viver a sua sexualidade sem engravidar hospital tinha que orientar e oferecer alternativas i a laqueadura não fosse a alternativa eu acho que não dá para pegar só um procedimento hospital o estado tinha que disponibilizar uma alternativa para ela um amigo aí falar que a duro é essa é uma forma aí a doutora pode falar melhor mas não adianta discutir que ela pode ou não fazer laqueadura a obrigação do Estrada Qual a funcionar quando foi ali ver se engravidar não viesse talvez se ela tivesse se a gente tivesse a gente tem um serviço razoável não é de planejamento familiar mas o que acontece a seguinte a gente tem que ter alguns protocolos sabe o que a gente tem também de mulheres que fazem laqueadura e que se arrependem e depois porque porque perderam marido porque ele ou mudaram de marido e aí elas querem de novo quero uma gravidez porque aquele companheiro novo não tem nenhum filho e tal então a as mulheres voltam muito também em função disso então agora é lógico que existem outras alternativas e claro que quando as pessoas são jovens a gente tem que pensar 32 anos Apple é é é velho viu mas para mim é muito não é muito melhor ainda assim hoje uma mulher eu te dou então eu acho que há coisas que a gente que são irreversíveis por uma laqueadura muitas vezes a lei reversível tu pode tentar com uma cirurgia caríssima depois tentar recuperar aquela tromba mas nem sempre consegue Então eu acho que essas alternativas a gente tem que deixar assim bem Claras de que são coisas a praticamente irreversíveis e que talvez essa essa essa tua funcionária tivesse condições de usar outros tipos de métodos até ela chegaram a um determinado número de anos porque senão daqui a pouco vem uma de 25 que tem cinco filhos disse assim não mas sabe alguma maneira tem que ter uma estrada 80 km é o máximo mas não ter cura um outro lado a encontrar né em contraponto ao que a doutora tá e a trazendo Nós também precisamos pensar enquanto estado que nós estamos falando então de uma política de estado não é enquanto Estado até onde vai o nosso alcance em termos de controle sobre o livre-arbítrio das pessoas né aí também nós estamos falando de um estado que nesse âmbito estaria é procurando proteger uma mulher até de um arrependimento que ela poderia ter de uma escolha dela e a questão é a seguinte Será que o estado ele deve fazer isso Será que o estado ele vai se colocar numa função é paternalista esse ponto Acho que são questionamentos né que que são trazidas por esse Piedade Estado está protegendo exatamente a liberdade dela se quiser chamá-lo de Hábito tudo bem também exatamente está preservando a liberdade dela porque ela vai continuar livre para máscara ter filho no momento ela disse que ela não quer ter filhos momento se ela mudar porque que nós não podemos deixar aquela mude se arrepiava olá uh preservar a liberdade o livre arbítrio é exatamente não deixar que a pessoa entre em qualquer beco sem saída para ela ficar sempre livre para decidir aí no caso o Estado está evitando uma situação que é Irreversível e que essa sim a iniciativa é que vai cortar travar o livre arbítrio da mulher porque ela não vai mais poder escolher ter filho e ela não vai mais poder escolher é o contrário não fazer preserva ou livre arbítrio ela fica livre para dali para frente ter ou não ter filho fazer a laqueadura decretar você não ter mais filho aí é que a invasão do livro aberto aí o resultado tá decidindo pela pessoa na medida em que cria uma consequência que em viabilize o exercício da liberdade ao aqui o tem a Simone janela e participa ela diz assim esta é responsabilidade Deve ser ainda considerada crime sim é uma ação da Libertadores ação Simone Zanela esta irresponsabilidade do aborto de vela Deve ser ainda considerada crime se a mulher a manter relações sexuais sabendo que não está fazendo uso de contraceptivos e depois que eu vou fazer um aborto e como se diz cartaz em um absorvente acho que é crueldade a opinião da Simone aqui o que Simone tem que compreender que realmente é muito mais com o que isso não é que se for considerar descartar nenhum aborto como descartar qualquer coisa exatamente a o problema é todo tem que ser visto do aspecto médico psicológico e jurídico inclusive e político da decisão no âmbito né da do da sociedade porque assim se trata de um ser vivo Claro que sim e se trata de uma mulher que em certas condições engravidou a gente não a gente não pode aqui o objetivo não é julgar moralmente como certo nem como errado é verificar que tem uma mulher que engravidou que seguramente por um processo né né acabou tendo uma gravidez e que talvez essa gravidez possa trazer problemas tanto a nível anátomo-fisiológicos para ela quanto emocionais o fato de isso acontecer a gente não tem nenhuma situação a pessoa engravidou eu não tinha condição psicológica quer dizer a gente tem como ver quando uma mulher engravida e tem um risco de uma Psicose puerperal a gente tem como fazer um prognóstico a respeito disso e o fato disso vida acontecendo quer dizer que ela tenha que fazer o amor perder Que ela possa pensar nessa possibilidade de Que ela possa ser avaliada agora a gente tem até no nosso grupo de trabalho pessoas que foram acompanhadas em gravidez de complexidade e dificuldade inclusive assim um problema material como tu falaste né envolvido na prostituição é portadora de HIV é com marido sentenciado e que a situação quando se olhasse assim diferente principal essa mulher não vai poder ter filho dessa condição material o quê que foi feito foi feito um acompanhamento psicológico médico inclusive ela né foi medicada adequadamente de modo que não prejudicasse a gestação eu sou toda a gravidez sendo acompanhada materialmente psicologicamente medicamente teve um filho inclusive sem que o filho nascesse com HIV serviço público do trabalho pelo nosso pelo nosso Hospital Universitário médico do hospital universitário e essa mulher teve sem nenhum dano consequente depois da gravidez então quer dizer só que ela era uma paciente que precisava do acompanhamento certo precisava do ela sem acompanhamento médico sem acompanhamento psicológico sem Assistência Social e material ela não conseguiria ter sobrevivido essa gravidez voltar pergunta ali pode outra coisa Onde há uma leviandade aí não é da pessoa que é Nossa Quando pensamos que as pessoas que engravidam engravido como quem bebe a água ou chupa o chupar uma bala e esse a isso são casos muitos raros vão engravidar numa relação amorosa começa sei lá a mulher vai engravidar num contexto concreto com a série de implicações não é bem adiar eu vou engravidar e depois eu trago uma mulher não faz isso então esse é para fazer é para o livro tá é com tem que ter um filho porque foi lá agora Paga bom então faz o seguinte criminaliza a fecundação engravido um sonho guardar pessoal segundo oficial intervalo comercial eu volto combinando a senhora daqui a pouco também com opinião do João João se trigo e manda a sua opinião aqui para o converso as coisas várias até já o conversas cruzadas aqui na TV com discutindo do aborto EA Proposta no anteprojeto apresentado ao Senado daqui a pouco eu quero saber da Maíra que é psicóloga e atua na delegacia da mulher porque chega lá do ponto de vista de sexualidade infanto-juvenil de gravidez em desejada de estupro inclusive né um seguinte eu tenho aqui a opinião do telespectador o João João se tô Igor diz assim é a vida sobre o aborto é complicado já é difícil para as crianças aqui forma se vem sem o consentimento de vi no então é desistir dela antes aborto é feito em caso específicos estupros em massa você fala em ver é complicado nós está aí para virar lei é o aborto é o que diz o João Obrigado João pela sua participação Maíra e que aparece lá na delegacia pesado o jogo lá ou não jogo sempre ter pesado falando em Poli eu ia e principalmente por uma questão na poderia falar muitas coisas sobre sexualidade e polícia mas vou me restringir a questão de gestação né O que as gestações que chegaram Até nós atraso é primeiro é importante pensar na sexualidade das adolescentes aí pensando adolescentes menores de 14 anos tá ainda que consintam uma relação sexual com um homem falando da mulher então não esconde gestação é isso é considerado estupro então mesmo havendo consentimento da menina menor de 14 anos ela se relacionando com alguém maior de 14 anos claro que torna-se mais grave se for maior de 18 e ser entendido como isto mudou agora eu quero dizer com isso não teve uma mudança assim até o a noção de estupro antes havia atentado violento ao pudor nessa fazer uma distinção de gênero hoje é considerado isto para tanto mulher como homem ah e também a ideia a noção do que seja estupro hoje Abarca não só a conjunção carnal né que seria contato né pênis vagina módulos 4 libidinoso como todo vejo forçado inclusão que nós temos por exemplo hoje essa meninas menores de 14 anos grávidas de homens vou me ater a homens maiores de 18 é que a resposta penal vai ser o indiciamento por estupro logicamente que análise de como se deu os falsos como se deu né o fato vai é trazer um atenuante ou agravante mas nós temos uma então uma política que prevê a criminalização dessa situação Ok bom aí o jogo é pesado né O problema é que o jogo se torna mais pesado ainda porque nós não temos para onde encaminhar muitas vezes essas meninas e as suas famílias para aquilo que muitas vezes é o que há de mais danoso para ela que é falta de condição é para Cuidar dessa criança a falta de assistência psicológica para exercer a maternidade então muitas vezes a demanda que elas trazem para a polícia não é que se criminalize o autor é o maior problema da vítima muitas vezes não é esse na pensando nesses casos que eu estou falando que são os mais cotidianos tá a figura do estupro e agora falando de mulher está assegura do estupro além de estupro por desconhecidos ela é raríssimo pelo menos de ser notificada na maior parte dos estupros contra mulheres quando notificado é por conhecidos e em via de regra pessoas que moram dentro de casa né então eu ressaltaria aqui mais uma vez a falta de políticas públicas que pensem na vítima então assim uma agigantamento do Estado penal quer dizer nós temos sim ainda que com as suas dificuldades mais uma previsão legal que se propõe a o autor uma preocupação aí se fazer um combate é terminologia bélica bastante utilizada mas continua se colocando em segundo plano as assistência às vítimas e quando se fala em sexualidade não é diferente crianças vítimas de crimes sexuais não tem para onde se encaminhados aqui em Florianópolis para receber encaminhamento né então é esse sua tragédia né Isso é uma tragédia uma tragédia agora uma tragédia e agora aí no caso bom é porque eu fiquei na mídia aí meses atrás então não região aí Minas Gerais não sei aonde assistir a uma escola lá onde percentual de criança a menina lá engravidando com 14 anos 15 era elevado como é que ele resolver o problema é uma máquina este distribuir camisinha a coisa se reduziu drasticamente distribuir preservativo dentro da escola ia lá uma vai falar isso para os pais né mas não temos a 0 mas ficou aí entra e poesia né de lazer para esses adolescentes Esporte né nessa escola resolveram se ele baixaram mas reduziram drasticamente o percentual de alunas engravidando pode esse Minas Gerais na própria na rede bem noticiando isso fazendo essa reportagem entrevista Se não me engano ver até no Fantástico e a partir do momento em que a gente consegue conversar isso em que as coisas começam a ficar Claras não é e que e que os adolescentes e as pessoas têm acesso É lógico que as coisas começam a melhorar a gravidez na adolescência no Brasil baixou ultimamente a o número de adolescentes grávidas porque justamente porque se tem conseguido conversar se tem conseguido aceitar melhor a Sexualidade fora do casamento que era uma coisa que não se aceita aceitando orienta né e aceitando orientais se fala estou falando se fala agora interessante que o seguinte até não ser adolescente se prevenir a formação de gravidez aqui é só notícia que é de fevereiro no Jornal Estado de São Paulo não sei como é que prosperou até vocês devem ter alguma informação mais precisa notícia de Fevereiro Ministério da Saúde que estava decidindo discutir o programa de aconselhamento de mulheres que decidiram abortaram Oi e a discussão de uma comissão do Ministério da Saúde para produção de uma cartilha com orientações para que o procedimento seja feito com segurança Mas peço de política de redução de danos essa política isso aí aconteceu essa cartilha foi emitida Eu não sei por que seria ilegal e inconstitucional não das drogas também não é da mesma forma com se fez a política de redução de danos muito elogiosa no Brasil de distribuição de seringas descartáveis e tal e a droga é ilegal Eles vão botar estudando isso há tipo não ser de um projeto-piloto o coisa assim porque se for fazer isso é indução ao aborto é crime não quero ver não tem como só como ela agora aí ó aí até Pode vir eu penso que aí pode vir um ponto que pode ser positivo da descriminalização aí é possível fazer isso Sei lá acho que mora tem que a educação sexual e não uma orientação das condições para mulher abortar isso não existe a gente tá falando isso é muito mais complexo né não não acontece e a doutora Maria fazer assim uma situação que a mulher aborta e não tenha danos até anátomo-fisiológicos muitas vezes emocionais às vezes uma paga com a vida em e muitas vezes escala faz aí vai para uma relação amorosa vai para uma vida conjugal vai ter outro filho e não consegue se viabilizar quer dizer ela acaba tendo todo uma consequência para sua vida futura desastrosa emocional material e tudo mais por um aborto Então quer dizer que a gente tem que considerar assim o aborto como uma possibilidade dentro de outras possibilidades que de quando vai ser descriminalizar o aborto fazer dentro de certas condições é uma possibilidade que a mulher pode escolher é agora ela deve Ela precisa é a A Nativa Isso já é outra coisa né então eu acho que é que é nesse âmbito que está sendo posto como uma descriminalização de uma mulher tenha além das outras alternativas essa possibilidade mas ela nem deve nem a única e aí também quando nós costumamos essas representações a ideais por exemplo de que toda mulher é preparada para ser mãe não é nós vamos por exemplo compreender os casos Voltando a falar de polícia os casos de infanticídio ou de mães que matam os filhos modalidades ou abandona a morte pessoal nós estamos efetivamente sobre a hora qualquer modo parabéns a condução do programa já ao programa né com a participação de colega porque essa foi uma das raras vezes em que ouvi conversar tive o contato participar mas podia não participar desse problema aí tão complexo e com objetividade com a cama Obrigado obrigado eu Parabéns o programa e bacana obrigado pela atenção senhores senhores e as senhoras que fizeram programa bacana legal obrigado em um conversas cruzadas vai ficando por aqui estaremos de volta amanhã conversas cruzadas quem decide tem opinião assistir tchau e

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